O governador Confúcio Moura confirmou nesta terça-feira (7) a realização das obras de construção de uma via de acesso de 23 quilômetros, que irá atender o canteiro de obras do novo porto da Capital. O novo complexo portuário será executado pelo Grupo Maggi.
A estrada fará a ligação entre a BR-364, nas proximidades do Hospital Santa Marcelina, e o local onde será construído o complexo portuário. A previsão é de que o novo porto entre em operação a partir de 2015, retirando definitivamente o fluxo de caminhões pesados da zona urbana de Porto Velho.
O investimento do Grupo Maggi será de R$ 120 milhões, com a geração de mil empregos diretos e milhares de empregos indiretos. O terminal terá capacidade de movimentação de cinco milhões de toneladas de grãos por ano.
A reunião com o governador foi realizada na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes) e teve as presenças dos diretores do Grupo Maggi, Nilto Costa Alves e José Picolli Neto; da gerente regional, Dolores Barofaldi; dos secretários de Estado do Desenvolvimento Econômico e Social (Sedes), Emerson Castro; e da Agricultura, Pecuária e Regularização Fundiária (Seagri), Evandro Padovani; além do coordenador da Zona de Processamento de Exportação de Rondônia, Gilson Salomão.
Armazéns
Um dos líderes nacionais na produção de grãos, o Grupo Maggi construirá um complexo de armazenamento com capacidade inicial de 80 mil toneladas - o dobro da capacidade atual do grupo em Rondônia. "Mas o objetivo é atingir 360 mil toneladas de armazenamento nos próximos cinco anos", diz José Picolli Neto. “A construção do novo terminal contribuirá para a consolidação do corredor de exportação em que se configura o sistema hidroviário Madeira-Amazonas”, diz.
Soja
O secretário Evandro Padovani afirma que a lavoura de soja do Estado, que hoje ocupa uma faixa de 175 mil hectares, também deverá ser ampliada nos próximos cinco anos para aproximadamente 1 milhão de hectares. A produtividade atual de Rondônia está em três toneladas por hectare em média, explica o secretário.
Para o secretário da Sedes, Emerson Castro, as pesadas obras de infraestrutura que serão realizadas no Estado deverão impulsionar a economia rondoniense. "A partir da ampliação da produção agropecuária e mineral, e com os investimentos nos modais de transporte, Rondônia ganhará canais diretos voltados para a exportação aos principais mercados mundiais", confirma.