Moradores discutem impactos causados pela ponte do Rio Madeira

Moradores discutem impactos causados pela ponte do Rio Madeira

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Foto: Divulgação

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Secretários municipais representaram a prefeitura de Porto Velho em reunião pública para discussão do Estudo e do Relatório de Impactos Ambientais (EIV/REIV) sobre a construção da ponte do Rio Madeira. O evento aconteceu na noite desta quarta-feira (26), no auditório do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
Como representantes da prefeitura estavam os secretários Gilson Nazif (Obras), Jorge Elarrat (Planejamento) e Christian Camurça (habitação), além do procurador geral do Município, Carlos Dobis e integrantes da Secretaria Municipal de Projetos Especiais (Sempre). A reunião foi presidida por Paulo Baltazar Diniz, que representou o Ibama. Houve, ainda, participação de Sérgio Manani (DNIT) e Leonardo Lima, da Universidade Federal Fluminense, responsável pela elaboração do relatório.
 Baltazar explicou todas as fases do projeto de construção e disse que o objetivo da reunião era fazer com que os moradores impactados tomassem conhecimento dos estudos e tirassem dúvidas. Ele informou que os estudos de Impactos de Vizinhança foram solicitados pelo Ministério Público Estadual, com base no Estatuto das Cidades. Sem ele, o Ibama não pode emitir a licença para que a ponte entre em operação. “Esta é uma oportunidade muito importante para que todas as dúvidas sejam sanadas”, frisou.
 Sérgio Mamani destacou a importância da ponte, prevista pelo Ministério dos Transportes para facilitar a ligação do Amazonas aos demais estados brasileiros por meio da BR-319. Ele ressaltou que os estudos de impactos servem para resguardar os vizinhos do empreendimento de possíveis incômodos e tudo o que possa afetar as famílias que moram no entorno da ponte.
Coube a Leonardo Lima detalhar o Relatório de Impacto de Vizinhança. Antes, porém, informou que o DNIT é o responsável pela obra, cuja extensão é de quase um quilômetro (975 metros). Declarou que foram realizados três tipos de estudos – impactos indiretos, que abrangem toda a cidade; os diretos, direcionados às famílias que moram no raio de 600 metros no entorno da ponte; e impacto imediato, direcionado aos imóveis que serão indenizados.
 Depois da explanação do relatório, moradores do bairro Balsa e demais convidados tiveram a oportunidade de fazer perguntas e tirar dúvidas. “Estamos aqui apenas como convidados e para acompanhar o andamento dos trabalhos, já que a ponte está no município de Porto Velho”, informou o secretário Jorge Elarrat.
 Christian Camurça lembra que a prefeitura tem projeto para retirar cerca de 250 famílias que moram em áreas de risco no bairro Balsa, aproveitando que o DNIT vai indenizar e remover 168 imóveis impactados. As moradias serão construídas na margem esquerda do Rio Madeira. Elarrat e Camurça também falaram sobre a importância do Estudo de Impacto de Vizinhança, tanto para cumprir a lei quanto para que as famílias não sofram prejuízos.
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