Projeto destinado a apenados completa 20 anos de existência

Projeto destinado a apenados completa 20 anos de existência

Projeto destinado a apenados completa 20 anos de existência

Foto: Divulgação

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Reflexão e aprendizagem. É com essa visão que os apenados da Casa de Detenção de Pimenta Bueno (RO) realizam diariamente o processo de montagem de aros de bicicletas em uma oficina construída na própria unidade prisional. O convênio, firmado em 1993 entre a Secretaria de Justiça (Sejus), por meio da Associação de Proteção e Assistência ao Condenado (Apac) e a empresa do ramo de bicicletas "Ciclo Cairu", também contou com incentivo e a participação do desembargador Daniel Ribeiro Lagos, naquela ocasião, juiz da Vara de Execuções Penais na comarca.
De acordo com o presidente da APAC, Eliseu Brito, o projeto completou 20 anos de existência e, desde a sua criação, a finalidade principal vem sendo cumprida, que é proporcionar trabalho e renda para os apenados. Segundo ele, o caráter de ressocialização também é atendido, na medida em que o preso aprende uma profissão a qual poderá ser utilizada pela própria empresa parceira ou outras do mesmo ramo de mercado. "Apesar das dificuldades relacionadas à falta de apoio, hoje posso afirmar que o apenado que participa ou tenha participado do projeto, sai dele com outra visão e com comprometimento".
Eliseu Brito disse ainda que atualmente 60 apenados participam do processo de montagem de rodas. No entanto, esse número, dobra quando a execução de outros convênios externos, prefeitura e empresas privadas, são firmados. "Para participar o preso necessita preencher certo requisitos, como ter cumprida parte da pena e bom comportamento. Diante da aceitação em querer participar, ele é encaminhado à oficina e, lá, aprende com outros, já experientes no trabalho, como executá-lo", destacou.
Para a apenada Solange Pereira Gregório, 34 anos, fazer parte do projeto tem ajudado muito durante o seu cumprimento da pena. Sentenciada pela prática dos crimes de estelionato e tráfico de drogas, ela disse que enquanto trabalha reflete sobre tudo que fez e o que pretende fazer quando sair da unidade prisional. "Só quem cumpre pena sabe das dificuldades e do desespero que é ficar sem ter o que fazer o dia inteiro. Ao ingressar no sistema procurei obter informações de como participar e hoje posso dizer com todas as letras que me sinto muito melhor".
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