ALAGAÇÕES - Força-Tarefa é instalada para atender desabrigados em Porto Velho

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Foto: Divulgação

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Com a incumbência de realizar tipos diversos de ações em favor de moradores atingidos por alagações ocorridas em extensas faixas dos bairros São Sebastião, Baixa da União, Nacional e na margem esquerda do rio Madeira, uma força-tarefa foi instalada entre a Defesa Civil Municipal, a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), a Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) e o Exército Brasileiro na manhã de sexta-feira (05/04).  

 

De acordo com o Coronel Pimentel, Coordenador da Defesa Civil Municipal, o transbordamento das águas do rio Madeira é um fenômeno natural típico desse período do ano, muitas vezes, alguns córregos e igarapés que cortam a área urbana da cidade de Porto Velho recebem grande volume de águas e alagam algumas regiões. “Isso é resultado de muita chuva na cabeceira do rio Abunã e do rio Beni, e quando fomos alertados pelo boletim que nos chega de Brasília, anunciando a elevação do nível das águas, resolvemos pedir ao prefeito que decretasse estado de emergência para essas áreas de alagação”, explicou o coordenador.

 

Ainda segundo a Defesa Civil Municipal, durante a semana que antecedeu os feriados do período da Semana Santa, o rio apresentou um recuo. “Aconteceu o que os ribeirinhos chamam de ‘repique’, mas ocorreu que durante os dias seguintes o rio passou a subir cerca de vinte centímetros por dia. Tudo estava dentro da normalidade, mas em cinco dias o rio subiu mais que um metro e ultrapassou o limite considerado de segurança e atingiu a situação de transbordamento”, explicou.

 

As famílias atingidas passaram a ser retiradas das áreas alagadas com o trabalho intensivo deflagrado pela Defesa Civil Municipal e o Exército, que colocou à disposição do serviço de transporte de móveis e pertences dos desabrigados três sargentos e dez soldados, além de equipamentos como carros, caminhões e barcos.

 

A secretária Josélia Ferreira (Semas) informou que a assistência municipal está providenciando o cadastramento das famílias desalojadas para que possam ser assistidas com a devida alimentação, água e outros materiais de primeira necessidade, como também por programas sociais que promovam a continuidade dessa assistência até que se encontrem as soluções devidas. “A situação com a qual nos deparamos é que diversas famílias precisam deixar essa área. Hoje, precisamos remover pelo menos umas trinta famílias. Uma grande parte deve ir para casa de familiares ou amigos, mas uma boa parte deles utilizarão os abrigos que a Prefeitura está providenciando”, esclarece a secretária.

 

Os abrigos a serem utilizados foram cedidos pela Igreja Católica. A Paróquia Nossa Senhora do Amparo disponibilizou um local com boa estrutura na Rua Agenor de Carvalho, outros dois locais, também oferecidos pela Igreja, localizam-se na Rua Pau Ferro e em dependências da Paróquia São João Bosco.

 

A secretaria Municipal de Saúde (Semusa) enviou para a área atingida alguns agentes. “Nosso trabalho é fazer um levantamento para saber se a área é coberta pelo Programa Saúde da Família (PSF). Viemos também fazer um levantamento sobre os casos de leptospirose e viroses originadas da alagação. Vamos fazer um levantamento das fichas cadastrais das famílias, e ordem do secretário de saúde, quanto àquelas famílias que ainda não estejam fazendo parte do Programa, é que sejam imediatamente cadastradas para que recebam o mesmo tipo de cobertura e assistência destinadas aos cadastrados”, informou o agente da Semusa.

 

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