EMDUR - Tribunal de Contas cobra de Sobrinho milhões que não tiveram gastos comprovados

A gestão do ex-prefeito afastado Roberto Sobrinho (PT) não apenas deixou a cidade abandonada e em frangalhos, com buracos, alagações, caos no trânsito, escuridão, lixo acumulado e outras mazelas.

EMDUR - Tribunal de Contas cobra de Sobrinho milhões que não tiveram gastos comprovados

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

A gestão do ex-prefeito afastado Roberto Sobrinho (PT) não apenas deixou a cidade abandonada e em frangalhos, com buracos, alagações, caos no trânsito, escuridão, lixo acumulado e outras mazelas.

Segundo apuram os órgãos de fiscalização e controle, a administração petistas também deixou um rombo nos cofres públicos, com a suspeita de milhões desviados.

É o caso da Empresa Municipal de Desenvolvimento Urbano (Emdur). Lá, o Tribunal de Contas do Estado constatou, preliminarmente, que milhões foram gastos de forma irregular, sem a devida prestação de contas.
É o que consta no relatório preliminar na inspeção especial comandada pelo conselheiro Wilber Coimbra, através do processo de número 0029/2013. Roberto Sobrinho é acusado de cometer diversas irregularidades. Entre elas, a assinatura de convênio sem a devida prestação de contas de convênio anterior.
No exercício 2011, Sobrinho assinou os convênios nº 002, 003, 025, 026, 062, 086, 114, 075 e 125/PGM/2011 com a Emdur, em um montante de R$ 13.745.839,71, que se seguiram um após o outro, sem verificar a existência das prestações de contas dos pactos imediatamente anteriores e sem que tivesse adotado medidas no sentido de exigi-las como condição para firmar novos convênios.
Além do ex-prefeito, ex-assessores que assinaram conjuntamente os convênios também são acusados. Entre eles Sérgio Pacífico, que até o afastamento de Sobrinho era seu chefe de gabinete. Pacífico, quando era secretário municipal de Planejamento e Gestão (Sepla), assinou os convênios convênio nº 002, 003, 025, 026, 114 e 075/PGM/2011, em um montante de R$ 12.100.752,31.
Quem também está envolvida no processo considerado irregular é a ex-chefe de gabinete e ex-secretária de municipal de Desenvolvimento Socio-Econômico e de Turismo (Semdestur), através dos convênios nº 062/PGM/2011, em um montante de R$ 300.000,00 e o de nº 125/PGM/2011, em um montante de R$ 971.000,00.
A ex-secretária municipal de Fazenda Ana Cristina Cordeiro também é acusada infringência aos princípios da legalidade e da eficiência administrativa, no convênio nº 086/PGM/2011, em um montante de R$ 224.213,39.
Marcelo Fernandes, ex-secretário da Semob está no mesmo processo apurado pelo Tribunal de Contas, por ter assinado conjuntamente com o ex-prefeito o convênio nº 096/PGM/2011, em um montante de R$ 149.874,01.
O ex-presidente da Emdur, Mário Sérgio, é acusado de irregularidades na assinatura dos convênios nº 002, 003, 025, 026, 062, 086, 114, 075 e 125/PGM/2011, e na qualidade de gestor dos recursos não ter prestado contas do que lhe fora repassado no montante de R$ 10.769.196,84.
A então controladora geral do Município, Cricélia Fróes é acusada de infringência aos princípios da eficiência administrativa, por não ter adotado providências no sentido de acompanhar e fiscalizar a prestação de contas, junto às pastas municipais repassadoras de recursos à Emdur, no montante de R$ 10.769.196,84, relativos de termos de convênio nº 002, 003, 025, 026, 062, 086, 114, 075 e 125/PGM/2011.
Sobrinho e sua turma continuam cometendo ilegalidades em 2012
As mesmas irregularidades cometidas em 2011, Roberto Sobrinho e sua turma continuaram a cometer no exercício 2012, na assinatura de convênios entre a prefeitura e a Emdur. É o caso da assinatura dos convênios nº 003, 004, 018, 028, 029, 030, 059/PGM/2012, em um montante de R$ 13.361.069,05. Sobrinho assinou todo esse valor, sem ter havido a prestação de contas de convênios anteriores, o que é ilegal.
Novamente, Sérgio Pacífico está encrencado junto com o ex-prefeito, por ter assinado, enquanto secretário da Sempla, os convênios nº 003 e 004/PGM/2012, em um montante de R$ 11.191.854,60.
Sobrou até para a então chefe de gabinete da prefeitura, Érica Simone Munaretti, por ter assinado o convênio nº 018/PGM/2012, em um montante de R$ 129.207,23.
Por ter assumido o comando da Sempla, em parte do exercício de 2012, Boris Alexandre assinou o convênio nº 059/PGM/2012, em um montante de R$ 961.600,00 e responde pela ilegalidade apontada pelo TCE.
Atual secretária da Secel é acusada de ilegalidade em convênio de mais de R$ 1 milhão
Ligada à deputada estadual Epifânia Barbosa (PT), Cleidimara Alves, atual secretária estadual de Cultura, Esportes e Lazer (Secel), foi secretário municipal de Cultura, em 2012, e responde por ter assinado os convênios nº 028, 029 e 030/PGM/2012, em um montante de R$ 1.078.407,22.
Além de ter assinado o convênio, Cleidimara Alves também autorizou a liberação de R$ 677.356,13, nos convênios nº 029/PGM/2012, e 030/PGM/2012, à Emdur de valores atinentes aos citados convênios, sem observar a existência da prestação de contas do convênio 028/PGM/2012 e subsequentes.
Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Qual sua opinião sobre o bloqueio de emendas parlamentares?
Você acredita que a gestão Hildon Chaves realmente teve 90% de aprovação?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS