SEBOSO – Prefeitura realiza serviço porco na região dos viadutos do PAC

Atualmente o secretário responsável pelas obras do município é o empresário Gilson Nazif, irmão do atual prefeito ele sempre demonstrou vontade de assumir tal papel, principalmente em um momento tão rico em recursos quanto esse que Porto Velho vem passand

Da Redação

27 de Fevereiro de 2013 às 05:00

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SEBOSO – Prefeitura realiza serviço porco na região dos viadutos do PAC

Foto: Divulgação

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Malversação do dinheiro público, esse é o termo utilizado para definir administrações que não se comprometem ou que simplesmente nao demonstram respeito pelo tão suado imposto contribuído por cada cidadão de um municipio.

Essa palavra foi vista na prática durante a tarde desta quarta-feira (27) em uma obra tocada pela Prefeitura Municipal de Porto Velho, através de sua secretaria de obras, na região compreendida entre o viaduto da avenida Jatuarana e suas marginais, região Sul da capital rondoniense.

A imagem registrada mostra trabalhadores da prefeitura de Porto Velho realizando um serviço de pavimentação que no minimo pode ser considerado uma afronta à comunidade.

Sem a menor demonstração de vergonha, uma caçamba descarrega uma mistura asfáltica em cima de uma poça de lama. Certamente os funcionários da obra, como o própio nome já diz, funcionários, apenas cumpriram ordens de seus superiores, homens empossados no municipio para zelar pelo patrimônio da comunidade.

Segundo José Almeida do Livramento, cidadão que transitava pelo local no momento da realização da obra emporcalhada, o sentimento era de indignação e curiosidade para saber quem em estado normal de consciência realizaria um serviço de forma tão insana e desrrespeitosa.

“Eles pavimentaram o trecho da Jatuarana que passa em baixo do viaduto e dois dias depois tiveram de asfaltar novamente pois o local já estava esburacado. Isso é jogar o dinheiro da comunidade na lata de lixo, uma falta de vergonha, acreditei nesse novo prefeito, mas vendo esse tipo de situação me desiludo e vejo que será a mesma coisa do seu antecessor”, exclamou José do Livramento se referindo ao atual prefeito de Porto Velho, Mauro Nazif (PSB).

A conta da lambança

È um fato evidente que serviços como esses nao tem o minimo de durabilidade, na verdade, não servem absolutamente para nada, apenas para causar prejuízos aos cofres do município e transtornos à sociedade, pois terá que ser refeito novamente, e novamente, em um ciclo infinito que sangra o cofre municipal.

Serviços porcos como esse devem ser acompanhados de perto pelo Ministério Público e pelo Tribunal de Contas de Rondônia, afinal a sociedade tem o direito de saber quanto foi gasto para a realização dessa aberração.

Atualmente o secretário responsável pelas obras do municipio é o empresário Gilson Nazif, irmão do atual prefeito ele sempre demonstrou vontade de assumir tal papel, principalmente em um momento tão rico em recursos quanto esse que Porto Velho vem passando, porém, Gilson precisa se atentar a qualidade do serviço que realiza, alguém deve ser responsabilizado por literalmente jogar o dinheiro o municipio na lama.

A hora é agora?

A cena registrada causa um certo arrepio em muitos moradores da capital que elegeram o atual prefeito justamente por não suportarem esse tipo de gestão que levou Porto Velho a ter caracteristicas dignas de uma favela.

Trabalhos como esse apresentado nessa matéria eram flagrados aos montes durante os últimos oito anos da gestão Roberto Sobrinho (PT) que deixou como herança uma cidade deteriorada e uma população abismada por ver pela primeira vez em sua história, secretários municipais presos, além de um prefeito afastado por indícios de corrupção.

Porém, apenas o fato de constartamos que Mauro Nazif já começa sua administração seguindo condutas idênticas a última gestão causa pânico a comunidade que clamou por mudança urgentes no último pleito.

Mesmo com a tutela do povo para fazer as mudanças necessárias, ao que tudo indica, os irmãos Nazif preferem tomar como exemplo os mesmos procedimentos que causaram tantos prejuízos aos contribuintes portovelhenses.

Direito ao esquecimento

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