Os diretores executivos do Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia (Sindsef) participaram ontem à tarde no auditório Nereu Ramos na Câmara dos Deputados do seminário nacional sobre a negociação coletiva e o direito de greve por parte da categoria, promovido pelas centrais sindicais, sindicatos e Condsef.
Participantes tiveram a oportunidade de utilizar a tribuna para colocar seus questionamentos e pontos de vista, discutidos amplamente em suas bases com os seus filiados.
O ponto polêmico do encontro refere-se à negociação coletiva que o governo federal não cumpriu em sua totalidade, ficando de fora algumas conquistas sindicais amplamente debatidas. Nesse encontro setorial, verificou-se a necessidade da categoria andar mais unida em torno das reivindicações e principalmente na elaboração de planejamentos que sirvam como forma de pressão junto à equipe econômica.
Como decisão, os sindicalistas vão encampar a luta contra a Reforma da Previdência, com o slogan “Reforma da Previdência COMPRADA, tem que ser anulada”, por entenderem que no processo de investigação e condenação dos réus no caso do “mensalão” verificou-se que houve compra de votos de parlamentares para a aprovação da reforma previdenciária que veio prejudicar toda a categoria de servidores federais, estaduais e municipais.
Dentre vários parlamentares que compareceram ao evento para apoiar a luta dos servidores federais, o deputado federal pelo PDT de Rondônia, Marcos Rogério, registrou sua presença dizendo que apoia integralmente a luta da classe trabalhadora no serviço público.
O presidente do Sindsef, Daniel Pereira, disse que não pode aceitar a ideia de que o STF reconhece como crime essa compra de votos e a reforma da previdência ainda permanecem da maneira que está, prejudicando os trabalhadores.
CAMPANHA SALARIAL
Pela manhã, (20), na Esplanada dos Ministérios acontece um ato público em favor da Campanha Salarial 2013 dos servidores públicos federais, principalmente pelo cumprimento dos acordos firmados entre as entidades sindicais e o governo federal. Como o governo não cumpriu sua parte, os sindicalistas vão às ruas.