PROTESTO - Moradores da margem esquerda do Rio Madeira reclamam do sumiço do caminhão de lixo - FOTOS

Seu Raimundo, que mora em São Sebastião há mais de 50 anos, diz que o acúmulo está gerando uma fedentina tão forte, que pode vir a comprometer a saúde daquela comunidade ribeirinha.

PROTESTO - Moradores da margem esquerda do Rio Madeira reclamam do sumiço do caminhão de lixo - FOTOS

Foto: Divulgação

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A comunidade de São Sebastião, localizada do outro lado do Rio Madeira, à frente da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, está passando por maus momentos. Há pelo menos um mês o caminhão que recolhia o lixo não aparece por aquelas bandas.
Moradores relatam que um representante da SEMUSB – Secretaria Municipal de Serviços Básicos - esteve na localidade e indicou um local para que todos os moradores despejassem seu lixo doméstico. Até aí tudo bem, o caminhão estava fazendo o seu dever, assim como todos da vizinhança. O lixo era recolhido a cada dois dias, no mesmo local. Mas de 30 dias para cá o recolhimento parou sem nenhuma explicação.
Seu Raimundo, que mora em São Sebastião há mais de 50 anos, diz que o acúmulo está gerando uma fedentina tão forte, que pode vir a comprometer a saúde daquela comunidade ribeirinha. Ele explica também, que mesmo com o aumento da movimentação de pessoas por lá, por causa da construção da Usina de Santo Antônio, o local não recebeu infraestrutura básica, como rede de esgotos e água tratada. A única benfeitoria que o consórcio fez foi a construção de uma pequena galeria para o escorrimento das águas de um igarapé, vizinho a grande parte das residências. Ele conta ainda que com a abertura das comportas esse mesmo igarapé teve o curso das águas invertido, causando desbarrancamento, que já chega perto de várias casas ali na beira do Rio Madeira.
Os moradores pedem ajuda, e cobram a volta do recolhimento do lixo. O local indicado pela prefeitura fica bem ao lado de um igarapé, e esse acúmulo está colocando o leito do mesmo em risco de poluição. A reportagem do Jornal Rondoniaovivo entrou em contato por telefone com a SEMUSB, mas o secretário Jair Ramires não estava, e ninguém soube explicar o motivo do abandono do serviço de coleta naquela região. Ligamos também no gabinete, e no telefone celular do Coordenador Municipal de Limpeza Urbana, Wilson Correia, mas este não atendeu a ligação.
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