Projeto ecológico pode colocar Rondônia na vanguarda do desenvolvimento econômico
Foto: Divulgação
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Oito dias após o encerramento do ‘1º Seminário Plantar Árvores em Rondônia é um Grande Negócio’, os primeiros frutos já começam a ser colhidos. Com a presença do governador Confúcio Moura, da secretária do Desenvolvimento Ambiental, Nanci Rodrigues; do secretário do Desenvolvimento Econômico e Social, Edson Vicente, demais autoridades, agricultores e empresários do cone sul, foi realizada na tarde de sexta-feira (13) na Fazenda Londrina em Vilhena, um encontro para discutir propostas para a viabilização de planos ambientais e reflorestamento.
Com um projeto modelo que teve inicio há mais de 20 anos, a Fazenda Londrina possui 1.500 hectares reflorestados, sendo 1.100 de eucalipto e 400 hectares de pinho, e é considerada uma referência de desenvolvimento econômico sustentável e de viabilidade financeira, tendo sido escolhida estrategicamente para o encontro. Sua extensão que todos os anos era queimada para o cultivo de outras culturas estava caminhando para a devastação. Com o plantio da floresta houve a recuperação da área, que abrange de Vilhena à Pimenta Bueno.
Viabilidade
No inicio da tarde, Moura acompanhado de uma comitiva percorreu uma área da fazenda e conheceu um pouco da metodologia de trabalho adotada para o reflorestamento. Após o almoço uma reunião discutiu formas de viabilizar o processo de reflorestamento e desenvolvimento econômico sustentável.
A criação de uma lei de incentivo foi um dos assuntos pautados. Ficou acertado que o governo enviará o projeto de lei à Assembleia Legislativa (ALE), mas outros benefícios serão agregados ao projeto, como o desenvolvimento de agronegócios e o emprego de mão de obra local. Alguns pontos como o incentivo fiscal, segundo o proprietário da Fazenda Londrina, Moacir Crosseta, podem ser melhorados.
O superintendente do Banco da Amazônia (Basa) em Rondônia, Valdeci José de Souza, disse que o banco financiou mais de 20 mil hectares no estado, “o que ainda é um volume pequeno, mas temos condições de mudar este quadro”. Linhas de credito criadas pelo Banco do Brasil também irão atender o Publico da Agricultura de Baixo Carbono (ABC). A secretária da Sedam Nanci Rodrigues afirmou que a Sedam vem desempenhando seu papel de incentivador e regulador da atividade e que o seminário já rendeu mais frutos, pois durante esta semana já foram feitos novos protocolos junto ao órgão para a atividade.
Empreendedorismo
Confúcio Moura lembrou que um “olhar longínquo em muitos casos causa descrença”, em referencia a atividade, mas que ele estava ali para reafirmar que Rondônia terá indústrias. “O primeiro passo é garantir a questão legal a fim de criar garantias judiciais”. Ele lembrou que uma equipe foi criada para auxiliar o governo federal na legalização de títulos e o projeto será encaminhado em breve para votação.
Mangabeira Unger, vice presidente do Conselho de Desenvolvimento De Rondônia, afirmou que o estado precisa de uma oportunidade de se desenvolver e uma das potencialidades do estado é a madeira, mas não a exploração irregular e sim, a realizada através do manejo da floresta nativa heterogênea, onde são empregados os apoios especializados e tecnologia. Nesta segunda-feira (16), Unger se reunirá em São Paulo com representantes de uma indústria de celulose que poderá se instalar no estado.
Estiveram presentes ainda ao evento os deputados estaduais Luisinho Goebel e Jean Oliveira o prefeito de Vilhena, Zé Roover; o vereador Ronaldo Alevato; o presidente da Associação Comercial de Vilhena, José Ivanildo e Marcos Zola, secretário Municipal de Turismo, Indústria e Comércio.
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