AFTOSA - Curso simula ações emergenciais em caso de epidemia

Rondônia possui 12 milhões de cabeças de gado e é considerada área livre de aftosa epidemia

AFTOSA  -  Curso simula ações emergenciais em caso de epidemia

Foto: Divulgação

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Discutir ações de emergência em caso de um surto epidêmico de febre aftosa. Este foi o objetivo do curso para capacitação do Grupo de Ação Emergencial para Sanidade Agropecuária (Gease) realizado no Centro de Treinamento da Emater (Centrer), em Ouro Preto do Oeste. O governador do Estado, Confúcio Moura e o Presidente do Idaron estiveram presentes a solenidade de encerramento que ocorreu na manha desta sexta-feira (28), no auditório do núcleo onde também houve a entregues os certificados aos participantes.
Durante o evento o governador falou sobre a importância da prevenção e pediu rigor aos técnicos no emprego da lei, inclusive na aplicação de multa quando necessário a fim de proteger o rebanho rondoniense da febre aftosa.
“A capacitação e o treinamento são de grande importância e a seriedade e o comprometimento de nossa equipe foi tamanha que soube que os produtores que participaram da simulação questionaram se as ações se tratavam apenas de um treinamento mesmo”, falou em seu discurso o presidente do Idaron, Marcelo Henrique de Lima Borges.
Treinamento
Para Ângelo Rodney, da Unidade Local de Sanidade Animal e Vegetal (Ulsav) do Idaron de Urupá, “durante o curso ficamos capacitados a atuar em um foco de febre aftosa, no estado”. Segundo explica o técnico, a febre aftosa é a doença de maior importância econômica no mundo devido a sua rápida disseminação e por atacar bovinos, bubalinos, suínos, ovinos e caprinos, que são a base de muitas economia.
Rondônia é o sétimo maior produtor/exportador de carne bovina no país com 85% de sua produção voltada para o mercado externo e é hoje um estado livre de aftosa, sendo reconhecido internacionalmente pela qualidade dos produtos exportados. Manter uma vigilância assegura essa qualidade e por isso quanto mais rápida a atuação na identificação de um foco, menor será o prejuízo.
Atuação
Além da ação rápida na identificação do foco, o Idaron vem atuando no controle de tráfego, fiscalizando os mais de oito milhões de animais que transitam por ano no estado, na vacinação dos animais com mais de três meses a cada semestre, na vigilância constante das fronteiras do Acre, Amazonas, Mato Grosso e Bolívia e na pronta reação com capacitação dos técnicos.
“Preparar um grupo de emergência em uma situação de surto, minimizando os prejuízos, esse foi a tônica do curso”, afirma a veterinária Flávia Ward do Idaron de Presidente Médici, “cada passo é importante e em um caso real o que mais comove é a questão social dos produtores que perdem o gado que é abatido, é algo que vai além do financeiro e envolve também o emocional. Por isso todo este investimento”, relata a veterinária.
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