Os professores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) decidiram manter a greve por tempo indeterminado. Na última terça-feira (5), o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN) manteve reunião com o Governo Federal para discutir um acordo e por um ponto final na paralisação, mas segundo vice-presidente da Associação de Docentes da Unir (Adunir), professor doutor Fabrício Moraes, o Ministério da Educação (MEC) não apresenta condições de negociar com a categoria.
Fabrício disse ainda que o órgão se mostrou sem credibilidade, por não está “a par” da situação precária das universidades federais de todo o Brasil. “A partir de agora vamos nos reunir com o Ministério do Planejamento e a Casa Civil”, afirmou o professor. De acordo com o vice-presidente, a tendência é o movimento crescer a cada dia e a perspectiva é de que a greve continue até o dia 31 de agosto. “Os próprios alunos já sinalizaram também que vão paralisar. Vamos suspender o calendário universitário”, diz.
A greve atinge 12 mil alunos dos campis da Unir em todo o Estado e aproximadamente 500 professores. A paralisação já conta com a adesão de 47 Instituições de Ensino Superior (Universidades Federais) no País. Os servidores da Universidade Federal de Rondônia reivindicam a reestruturação do plano carreira, melhores condições de trabalho, infra-estrutura e contratação de mais técnicos.