USINAS - Trabalhadores do bem, Justiça Trabalhista e a perfumaria dos homens "du guverno" - Por Paulo Andreoli

USINAS - Trabalhadores do bem, Justiça Trabalhista e a perfumaria dos homens "du guverno" - Por Paulo Andreoli

USINAS - Trabalhadores do bem, Justiça Trabalhista e a perfumaria dos homens

Foto: Divulgação

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Neste sábado (7), uma comissão nomeada pela justiça do trabalho vai realizar uma inspeção judicial no canteiro de obras da usina de Jirau, graças a uma ação civil pública protocolado pelo MPT – Ministério Público do Trabalho. As 10h30, auditores fiscais e outros servidores vão checar as condições de segurança e acomodação dos trabalhadores. O objetivo é confirmar denuncia do MPT e verificar se existe a possibilidade de retorno ao trabalho imediato.
A decisão da magistrada, que recomendou a visita e não embarcou na denúncia paternalista e fantasiosa, arraigada no movimento sindical entranhado no poder público pode dar novo fôlego aos milhares de trabalhadores corretos e ordeiros que ajudam construir o mega empreendimento. Tem que ficar bem claro que é uma minoria que está provocando os distúrbios. Minoria mesmo.
Tenho muitos amigos que trabalham nas Usinas. Pessoas que buscam melhorar sua condição de vida. No meu circulo de amizades, que incluem parentes, não vejo ninguém reclamar de condições de trabalho e salário nas duas Usinas.  Também nunca vi reclamarem dos alojamentos e refeições. Muito menos por falta de EPI. Alguns até estão aproveitando o ensejo e através de cursos, se aperfeiçoando para se garantir competitividade que o mercado privado no Brasil exige. E estes já retornaram ao trabalho, nesta sexta (feriado).
As supostas reivindicações trabalhistas exigidas via sindicato tem que ser analisadas com lupa. Existiria alguma coisa a mais por trás das exigências fora da realidade comercial? E os ataques as instalações da UHE Jirau? Sou homem de rua, repórter que bate perna pelos quatro cantos de nossa região. E já ouvi de tudo sobre o ataque desta semana. E não sou “diskete” para guardar informação.
São ilações, “segredos” e até teorias conspirativas que passo a reportar. Muito tem se falado do modo cordeiro que o sindicato da categoria (sticero) se portaria em relação às duas Usinas. Nas esquinas da cidade comenta-se que diretores do sindicato, antes trabalhadores da construção civil já estariam ostentando o “cargo” de empresário, com a locação de equipamentos pesados para a Usina Santo Antonio. E na história do sindicalismo brasileiro, o que mais se vê é patrão “comprando” pelegos dentro dos sindicatos. Cabe uma investigação.
Mas em relação ao movimento sindical existem  mais “suposições”. O quebra-quebra em Jirau pode também esconder uma guerra política com atuação do PSTU – Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado, que em conjunto com a Comlutas estaria promovendo estas ações em obras do PAC por este Brasil afora. Está sendo investigado.
E para acabar. Esta é de arrepiar os cabelos. Grupos criminosos organizados do sul/sudeste, nossos ilustres “moradores” do presídio federal em Rondônia, homens da ‘estirpe” de Fernandinho Beira Mar e companhia, estariam interessados em dominar os canteiros para venderem droga, extorquirem trabalhadores e meter a mão na renda milionário do sindicato.Estas são algumas das conversas que se propagam que nem rastilho de pólvora na capital.
De tudo relatado, só tenho certeza que os trabalhadores de bem querem voltar logo ao trabalho. Já ganharam um aumento. Podem conquistar mais. Negociando, tudo é possível.
Só não podemos admitir aqui em Rondônia atos de vandalismo como os vistos nesta semana em Jirau. Quem colocou fogo nos alojamentos não foram trabalhadores, Foram bandidos, marginais, vândalos que agiram em “modus-operandi” de rebeliões em presídios.
Muito menos precisamos de homens “du guverno” andando em hotéis e alojamentos improvisados pela fatalidade da ação criminosa prometendo “perfumarias”. Querendo seus cinco minutos de fama. Querendo garantir uma imaginária “estabilidade” de emprego  até aviões para transporte dos baixados.
O que o povo de Rondônia quer é trabalhar em paz. Quer poder no final do mês levar para casa o sustento de sua família. E mais importante, sem a presença de bandidos infiltrados no seu ambiente de trabalho. E muito menos de engravatados que não conhecem a realidade do nosso povo.
Uma resposta rápida da Justiça se faz necessária para que a tranqüilidade da comunidade retorne. Ou alguém quer ver milhares de pessoas vagando pela cidade como em 2011?
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