Médico que chamou Confúcio de Banana tem histórico de violência contra colegas

Da Redação

29 de Março de 2012 às 15:39

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Médico que chamou Confúcio de Banana tem histórico de violência contra colegas

Foto: Divulgação

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Lutador de artes marciais, diretor do João Paulo II paga indenização a colega que ele agrediu e fez acordo com outras vítimas para não ser processado.

Lutador de artes marciais (Jiu-jitsu), o médico Paulo de Mello Mendes Filho, que chamou o governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), de banana e tentou intimidar jornalistas numa churrascaria em Porto Velho, tem um histórico de atos violentos.

Diretor do Hospital João Paulo II, onde surtou, tirou a roupa e teve de ser contido por seguranças, Serjão, como é conhecido, usou suas habilidades de artes marciais para espancar um colega dentro do hospital, e mesmo depois de toda sua aprontação, inclusive de chamar o governador do Estado de Banana, continua firme e forte no cargo.

Acusado de chegar visivelmente alterado há duas semanas e promovido um rebu dentro do próprio hospital que administra, o médico Sérgio Paulo de Mello Mendes Filho, diretor do Pronto-Socorro João Paulo II, aceitou pagar indenização ao médico Nestor Angelo D'andrea Mendes por causa de uma agressão.

No passado, Nestor foi agredido com uma cabeçada durante uma discussão dentro do hospital com Sérgio Paulo. A ocorrência foi registrada na 4ª DP e o Procedimento Ordinário Cível tramitou na 4ª Vara Cível de Porto Velho. A queixa-crime não chegou a ser impetrada pela vítima e , na conciliação, restou o pagamento de uma indenização – 5 parcelas de R$ 869,78.

Sérgio Mello já se meteu em outra confusão com colega de trabalho. Em 2007, o Juízo da 2ª Vara do Juizado Especial Criminal extinguiu uma ação por injúria e perturbação do sossego impetrada pelo médico urologista Francisco Inocêncio Novaes Lima. A extinção da punibilidade de Sérgio Mello foi pedida pelo MP, após a vítima manifestar desejo de não representá-lo.

Em outro processo, que tramitou na 1ª Vara do Juizado Especial Criminal, também arquivado, a vítima, Iranilde Pereira da Silva, entrou em acordo com o médico , um acordo de "bem viver", comprometendo-se ambos a não se provocarem, agredirem ou ameaçarem. O Termo Circunstanciado que originou o processo é do ano de 2003.

Na terça-feira, Sérgio Mello entrou com uma liminar na Justiça contra os sites que divulgaram suas imagens no dia em que apareceu alterado dentro do João Paulo II há duas semanas. Nas imagens, postadas no Youtube, o médico que disse que o governador do Estado é um banana aparece nú, se debatendo no chão, gritando frases desconexas e sendo contido por seguranças.

A liminar até a manhã de hoje ainda não havia sido julgada, e provavelmente pede a não divulgação das filmagens pelos sites da capital apontados como réus, dentre eles Tudorondonia.com.br. e Rondoniaovivo.com

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