EM NOTA - Diretor do João Paulo II esclarece suposto surto psicótico

Ele teria se auto medicado com uma aplicação de 800mg de lidocaína, para amenizar as dores de uma tatuagem que ele estava prestes a fazer. A alta dosagem teria levado o médico a perder os sentidos e posteriormente ao acordar...

EM NOTA - Diretor do João Paulo II esclarece suposto surto psicótico

Foto: Divulgação

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O diretor do Hospital João Paulo II, esclareceu informações sobre o suposto surto psicótico que o teria levado dar entrada no PS do João Paulo II de forma chocante. De acordo com o Dr. Sérgio Paulo de Mello Mendes Filho.
Ele teria se auto medicado com uma aplicação de 800mg de lidocaína, para amenizar as dores de uma tatuagem que ele estava prestes a fazer. A alta dosagem teria levado o médico a perder os sentidos e posteriormente ao acordar e ver a situação em que estava entrou em pânico. Confira nota enviada a imprensa pelo médico:
NOTA A IMPRENSA
Em função do vídeo postado na internet e divulgado por alguns jornais eletrônicos sobre um suposto surto psicótico que eu teria sofrido, venho por meio desta esclarecer o ocorrido:
No dia 7 de março, por volta das 16h, deixei o trabalho para ir fazer uma tatuagem. No local, fiz uma autoaplicação do anestésico lidocaína, na medida de 800 mg. Logo em seguida comecei a passar mal e decidi procurar atendimento no pronto socorro João Paulo II. No percurso, aumentou a sensação de mal estar e senti que poderia desmaiar. Liguei para o serviço de emergência SAMU, mas não fui atendido. Para evitar o pior, parei na central de polícia onde me identifiquei como diretor geral do João Paulo II e pedi apoio para me levar ao hospital. Quando fui colocado na viatura policial perdi os sentidos e só acordei quando estava dando entrada no PS.
Atordoado pelo efeito do anestésico não entendi o que estava acontecendo e porque era conduzido por policiais. Sem entender a cena entrei em pânico e comecei a me debater. Fui atendido e medicado, entretanto, pela médica Tattyane Borba e pouco depois liberado.
O que ocorreu de fato foi uma reação a alta dosagem do anestésico injetado. A farmacologia relata que o organismo suporta bem até 1.000 mg de lidocaína em diversas partes do corpo, a exceção da área intercostal (região das costelas), cuja dosagem máxima não deve ultrapassar os 300 mg, devido a alta absorção. Sem conhecimento deste detalhe, tinha feito a aplicação de 800 mg e acabei me intoxicando com o anestésico.
Devo esclarecer que existe de fato o boletim de ocorrência policial registrado sob o número 46771201-107 como auxílio a doente. Estou de posse de laudo toxicológico com resultado negativo para todos os tipos de drogas ilícitas. Também está a disposição de toda a imprensa um livro de farmacologia e anestesiologia, que trata de dosagens e reações.
Por fim, chamo a atenção para o fato de que quando dei entrada no Pronto Socorro João Paulo II o fiz como qualquer paciente e, portanto, deveria ter o direito da minha imagem preservada. Espero com esta nota pública esclarecer o fato e pedir que as imagens divulgadas sejam retiradas dos respectivos jornais eletrônicos. Com relação ao Youtube, estou providenciando juridicamente a retirada da postagem. 
Sérgio Paulo de Mello Mendes Filho
Diretor do Hospital de Pronto Socorro João Paulo II
Direito ao esquecimento

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