Três décadas e a história dolorosa da comunidade acadêmica da UNIR

Três décadas e a história dolorosa da comunidade acadêmica da UNIR

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Foto: Divulgação

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Às vésperas de completar 30 anos de existência, a Universidade Federal de Rondônia experimenta um momento que pode ser considerado um divisor de águas. Criada em julho de 1982, a UNIR tenta se recuperar da pior crise registrada na instituição. No segundo semestre de 2011, um grupo de professores e alunos se mobilizou para pedir o fim de uma série de irregularidades na gestão que tinha o corpo instalado na reitoria há pelo menos 12 anos.
Entre as reivindicações, eles pediam a saída de Januário Amaral que, antes de assumir a vaga de reitor, há quatro anos, fez parte da gestão de Ene Glória nos dois mandatos. Depois da ocupação do prédio da reitoria e da greve que durou quase três meses, a então vice-reitora, professora Maria Cristina Victorino, assumiu interinamente o cargo por três meses, dada a renúncia de Amaral. Agora, a comunidade acadêmica se prepara para eleger o próximo reitor, gestor que terá o desafio de mudar o quadro de insatisfação instalado hoje, principalmente entre os acadêmicos. “Eu me sinto péssima, quando vejo professoras e pessoas de outros lugares que, ao visitarem a UNIR, dizem que é a pior Universidade do país”, lamenta a acadêmica Ilza dos Santos, do curso de Ciências Sociais e membro do Fórum Permanente em Defesa da UNIR.
O Fórum, criado no período pós-greve, indicou a professora Berenice Tourinho, para concorrer à reitoria. Para quem conhece a universidade desde sua criação, o nome de Berenice foi recebido com otimismo. “Uma pessoa séria como ela para entrar numa disputa como essa é uma questão de voltar a ter orgulho da universidade. Podemos acreditar que a UNIR pode se levantar novamente”, declarou Carmem Claros, aposentada do quadro técnico e administrativo.
O professor Luis Novoa lembra que, ao longo dessas três décadas, há exemplos cristalizados de que a UNIR, até agora, não cumpriu o principal papel de uma instituição de ensino superior junto à sociedade. “O que nós vivemos até agora, desde a fundação da UNIR, foi a reprodução das piores facetas do processo histórico do Estado de Rondônia. Nós estamos num momento de renascimento, é como se estivéssemos criando a universidade de novo, a partir de uma experiência muito dolorosa. Então, a aceitação da professora para o pleito demonstra uma posição muito corajosa de enfrentar e virar essa história”, finalizou o professor.
Sobre os desafios que têm pela frente, a professora Berenice Tourinho disse que a imagem da UNIR precisa ser resgatada com foco em três eixos: unir, reconstruir e consolidar. No link a seguir veja mais detalhes: http://www.youtube.com/watch?v=20HleQnFOLs
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