Adunir lamenta morte de professor e cobra ações contra onda de violência

Da Redação

12 de Janeiro de 2012 às 16:16

Compartilhar via

Siga a gente no Google News

Compartilhar no Whatsapp

Adunir lamenta morte de professor e cobra ações contra onda de violência

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.

ENTRAR NO GRUPO

0 pessoas reagiram a isso.

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Rondônia lamenta a morte do André Penin Santos de Lima, do curso de arqueologia da Unir. Para o presidente da Adunir, professor Delson Fernando, André foi mais uma vítima dessa onda de violência que assola Rondônia, não poupando a ninguém. “É uma pena que uma pessoa como o Andre, detentor de importantes conhecimentos que estavam sendo colocado a serviço da população de Rondônia, tenha um fim tão violento, de forma precoce e gratuita”, disse, acrescentando ser uma perda irreparável para o ensino superior em Rondônia.

Desde o momento em que foi noticiado o desaparecimento do professor o clima da Adunir era de apreensão, dando lugar a revolta e indignação tão logo se soube de sua morte.

Professor doutor do Departamento de Arqueologia da Universidade Federal de Rondônia desde 2009, André Penin era uma daquelas pessoas que não se contentava em cumprir suas obrigações. “Ele sempre fazia um pouco mais. Tanto que acumulava horas e horas em sala de aula, tendo como responsabilidade até quatro cursos na graduação, o dobro do exigido. Sua memória sempre será marcada pela luta na qualidade de ensino e pesquisa da arqueologia, pela defesa da universidade publica e de qualidade”, registrou o professor Carlos Zimpel, chefe do Departamento de Arqueologia da Unir, em nota de falecimento.

Na opinião do presidente da Adunir, o fato de a polícia esclarecer o assassinato, com a prisão de um acusado, não dever servir de consolo. “Vamos propor uma mobilização para que, junto com outras entidades, possamos cobrar maior responsabilidade das autoridades constituídas para dar um basta a essa violência sem fim”, propõe Delson Fernando.

Direito ao esquecimento

Comentários Facebook