FIMCA promove Colação de Grau da 3ª Turma de Medicina

FIMCA promove Colação de Grau da 3ª Turma de Medicina

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Foto: Divulgação

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Pela terceira vez o verde esmeralda dominou as atenções dos presentes no ricamente decorado e especialmente climatizado anfiteatro da FIMCA, Faculdades Integradas Aparício Carvalho, onde realizou-se a solenidade de Colação de Grau da Terceira Turma do Curso de Medicina, na noite desta quinta-feira (15/12).
 Desta vez, a Medicina da FIMCA formou 63 médicos, prontos para enfrentar a residência médica nos diferentes segmentos da carreira. A solenidade contou com a presença de um convidado especial, o deputado federal Rubens Moreira Mendes, que foi escolhido pelos formandos como patrono da turma. O paraninfo foi o médico Rodrigo Almeida de Souza, presidente do Sindicato Médico de Rondônia, e o médico psiquiatra e diretor geral da FIMCA, Dr. Aparício Carvalho de Moraes foi homenageado com o nome da turma.
Marcada pela emoção, a solenidade foi presidida pelo diretor geral da FIMCA, Dr. Aparício Carvalho, ladeado à mesa pela vice-diretora, Dra Maria Sílvia; diretora acadêmica, professora Valdira Abreu Magalhães Nina Lee de Sá; coordenador do Curso de Medicina Dr. Jorge Santo Simon; e o coordenador-adjunto Dr. Rui Durllacher. O ato contou também com a presença dos coordenadores de todos os demais cursos oferecidos pela instituição, professores, pais, parentes e amigos dos formandos.
O juramento de Hipócrates, declaração solene tradicionalmente feita por médicos por ocasião de sua formatura, foi conduzido pelos formandos Cezar Luiz Magalhães Pinheiro e Luana Coelho Baratella. Após o juramento, os formandos receberam das mãos do diretor geral a outorga do grau de médico, bacharelado em Medicina.
Pronunciamentos
Subdividida em duas, a 3ª Turma de Medicina da FIMCA teve como oradores o recém-formado Júlio Cesar Alves Vasconcelos, que falou em nome da Turma “Faça o que puder.com o que tiver, onde estiver”, que ressaltou, dentre outras coisas, a importância dos familiares na conquista dos formandos.
Pela Turma “Dr. Aparício Carvalho de Moraes” falou o recém-formado Thiago Roberto Perondi Vergilio, que ressaltou a luta e perseverança da turma para conquistar o grau acadêmico em Medicina, enfatizando a sensação da boa formação técnica, além da humana. “É uma realização em cima de sonhos que foram construídos com muita dedicação e amor”, destacou.
O paraninfo e o patrono da nova turma de médicos da FIMCA, deputado federal Moreira Mendes e o Dr. Rodrigo Almeida parabenizaram os novos profissionais e seus familiares e amigos pela conquista do título e alertaram para os desafios e oportunidades da medicina em Rondônia.
O diretor geral, Dr. Aparício Carvalho, em seu discurso, ressaltou a consolidação da FIMCA como escola de medicina, com seu reconhecimento local, nacional e internacional, manifestado através de inúmeros prêmios e certificações de qualidade, recebidos ao longo deste ano. 
Homenagens
O recém-formado Flori Menezes da Silva foi homenageado com uma placa e um certificado por ter se destacado em primeiro lugar entre os demais formandos da 3ª Tuma de Medicina da FIMCA.
O acadêmico Cesar Augustus Wanderley Oliveira, representante da próxima turma de medicina a se formar, recebeu das mãos dos novos médicos Luis Gustavo Raboni Palma e Mariana Ribeiro Fonseca Carvalho de Moraes o galhardete da FIMCA, que simboliza a continuidade do compromisso da instituição em promover o conhecimento científico, realizando em cada ano o sonho da conquista da formação superior.
Após o encerramento da sessão solene de Colação de Grau, os novos médicos homenagearam os diretores, coordenadores e professores com uma placa de reconhecimento.
Discurso do Dr. Aparício Carvalho
Senhoras e senhores,
É muito honroso para mim presidir esta solenidade de formatura da 3ª Turma de Medicina da FIMCA, e com isso, compartilhar da satisfação e alegria que estão sentindo neste momento, não só os formandos, mas também seus pais, cônjuges, parentes e amigos aqui presentes.
Esta noite de gala tem por objetivo festejar a conclusão dos estudos acadêmicos de 63 novos médicos formados em nossa instituição. Que sejam nossas primeiras palavras, a expressão de nossas felicitações a todos eles!
Hoje é realmente um dia de celebração. E, ao celebrar as conquistas pessoais de cada um dos integrantes dessa terceira turma, quero também celebrar algumas conquistas recentes da nossa instituição.
E quero celebrar essas conquistas à luz dos ideais que a FIMCA persegue desde a sua fundação, quando estabeleceu que a sua visão institucional fosse “ser reconhecida como Centro de Excelência em Educação e agente de desenvolvimento, em benefício do Meio Ambiente e das Comunidades menos favorecidas, nos tornando referência para toda a região Norte do País”.
Esse reconhecimento tem sido manifestado, nacional e internacionalmente, através de conceituados institutos e organizações, como Associação Brasileira de Incentivo à Qualidade (ABIQUA) que lhe conferiu o Prêmio Top Leader Qualidade América do Sul - 2011, na categoria “Educação Superior”; em Aracaju; o Latin American Quality Institute (LAQI), que lhe outorgou o Prêmio Latin American Quality Awards 2011, em cerimônia realizada em Buenos Aires, na Argentina; o Instituto Cultural da Fraternidade Universal, que nos honrou com o Prêmio Internacional Empreendedores da América Latina, no segmento de educação superior, em solenidade realizada em São Paulo; a Revista Top Of Business, que nos homenageou com o "Troféu Marketing e Empreendedores", também em São Paulo, e a Associação Prêmio Qualidade Brasil, que nos entregou o Troféu Estatueta Vitória Alada - símbolo internacional de qualidade - e o Certificado em pergaminho do Prêmio Qualidade Brasil Sócio-Empresarial.
Mas é preciso ressaltar que esse reconhecimento é motivado, principalmente, pela atuação dos nossos egressos, dos nossos professores, dos nossos acadêmicos e de seus familiares, porque cada vez que realizamos uma colação de grau como essa, nossa faculdade reúne uma diversa gama de personalidades, cada uma repleta dos mais variados sonhos, com as competências e a energia necessárias para realizá-los. E é da somatória do sucesso individual de todos nós, que é construída a base, o pedestal, sobre o qual se assenta a respeitabilidade, a confiabilidade, a qualidade e o reconhecimento da FIMCA.
E a colação de grau que hoje se realiza neste lugar, é um desses momentos especiais, no qual a formação desses novos profissionais de medicina faz crescer ainda mais a mística da FIMCA. Ela é mais um motivo de reconhecimento, por parte da sociedade rondoniense e das organizações nacionais e internacionais, sobre a nossa instituição, como escola de medicina e modelo de aprendizagem e formação superior.
Queridos formandos, para vocês que muito me honraram ao darem meu nome à turma, tenho algumas palavras mais a dizer.
Durante seus estudos de ensino médio, fazer um curso de medicina era, talvez, um sonho distante que se tornou realidade ao serem aprovados no vestibular da FIMCA. Agora, alguns anos mais tarde, finalmente vocês estão preparados para ingressar no mercado de trabalho, revestidos pela mística de uma profissão que requer compromisso com o paciente e com a sociedade.
O preparo teórico e prático que lhes oferecemos ao longo do curso lhes permitem, como dissera Isaac Newton, “ver mais além do que outros, porque estão de pés firmados sobre ombros de gigantes”: seus mestres, preceptores e coordenadores do curso, abnegados profissionais que conquistaram o respeito e a admiração no meio social em que vivem.
Nunca deixem de lembrar e reconhecer o que aprenderam nos ombros desses gigantes newtonianos que, com experiência e sabedoria, lhes ensinaram que a busca da verdade se faz com tenacidade nos estudos, convicção de ideal e retidão de caráter.
Quero testemunhar também que, como diretor geral da FIMCA, tivemos uma boa relação de amizade com essa turma - como nos esforçamos a ter com todas as outras, de todos os 25 cursos de graduação que oferecemos em nossa instituição. As eventuais discussões ocorreram com respeito mútuo e se mostraram até produtivas. É compreensível, e até desejável, que no ambiente acadêmico os alunos possam dissentir, duvidar e expressar desacordo, desde que se pautem sempre pelo bom senso e urbanidade. Esta atitude contestatória nos estimula continuamente a persistir na busca da excelência, investindo mais em infraestrutura e modernos recursos pedagógicos, como o Laboratório de Habilidades e Simulação, o Complexo Desportivo, o Hospital Veterinário e o Centro Gastronômico, que certamente proporcionarão mais qualidade à nossa missão acadêmica.
O ambiente acadêmico é assim: não só os alunos aprendem. Nós da direção, os professores e os coordenadores também aprendemos. Principalmente no Curso de Medicina, por sua complexidade e longa duração. Aos poucos, temos modificado as relações tradicionais com os estudantes, convertendo-as em relações de amizade, aprendendo com eles como fazer para que a aventura do conhecimento se dê em um ambiente atrativo, acolhedor e o mais agradável possível. Mas, ao mesmo tempo, inculcando neles a nossa mística, pois antes de tudo, para sermos bons médicos, precisamos ter um excelente conhecimento das ciências básicas, como também uma formação humanística que nos permita exercer a medicina com ética, dignidade e compromisso social.
Todos aqui estão cientes que as condições de exercício da medicina têm sofrido profundas transformações, principalmente nos últimos anos. Como médico e diretor de uma escola de medicina, acompanho com atenção essa transição, sobre a qual quero destacar alguns aspectos para reflexão:
- A arte da medicina deve ser exercida não apenas aplicando as terapias que a tecnologia nos indicar com os seus avanços; e sim como um processo sobre o qual o verdadeiro médico se impõe e conduz, perscrutando os sintomas e os sinais do paciente, e que o levam a estabelecer um diagnóstico clínico que deve ser corroborado imediatamente com exames de laboratório, agora sim, fundamentados e bem indicados. Observamos com intranquilidade, apesar do que se preconiza nas salas de aula, a obstinada e mal direcionada tendência à lei do menor esforço, que está praticamente generalizada, com a subutilização da semiologia e o abuso da tecnologia nos diagnósticos, considerada já pela OMS como a terceira causa de mortalidade no mundo.
- Toda a atenção deve ser dada ao paciente, considerando-o, sobretudo, como um todo, como uma pessoa em seu contexto de enfermidade e como parte de uma família e de uma sociedade. Só assim o médico poderá oferecer o tratamento adequado para o mal que o aflige, como também para facilitar seu reingresso nas condições consideradas ideais para sua família e para a sociedade em que vive.
- O médico deve continuar assumindo e exercendo o papel de líder, conselheiro e mediador/facilitador entre a enfermidade e a saúde, tendo como objetivo uma sociedade produtiva, sem deixar de pensar, muito a seu contra-gosto, em sua própria sobrevivência.
- O exercício da medicina, nas condições impostas pela legislação brasileira, com maior razão ainda, deve ser encarada e aceita pelo médico como uma verdadeira vocação, como um apostolado, sem as expectativas imediatas de remuneração existentes nos tempos passados, e com a convicção de seu compromisso com a sociedade explicitamente aceito quando decidiu iniciar sua caminhada nessa grande profissão.
- O médico recebe em suas mãos a vida da pessoa que o procura em busca de ajuda, entregando a ele toda a confiança e tendo somente a Deus como testemunha. Não trair essa confiança é o seu primeiro compromisso verdadeiro. É certo que a prática da medicina deveria ser exercida sempre em condições ideais, porem, esse é um conceito que devemos aceitar como inalcançável, pelo menos por enquanto, em nosso estado. Isso não quer dizer que não se possa fazer boa medicina, mesmo quando os recursos são limitados, ou como sucede em muitas partes do país, praticamente inexistentes.
Infelizmente, o futuro da saúde em nosso estado é incerto. A realidade existente nas unidades públicas de saúde nos perturba dolorosamente pelo abandono, descaso e desvios de verbas. Mas isso, em vez de nos debilitar o otimismo, deve nos fortalecer as intenções e o impulso necessário para resgatar a dignidade e a saúde do povo de Rondônia, mantendo-nos conscientes das reais dificuldades e de que a solução, independentemente de qual seja e de quem a apresente, não será mágica e nem concretizada em curto prazo.
As oportunidades de trabalho ainda são excelentes, mesmo considerando a concorrência dos egressos de outras escolas de medicina instaladas no estado. Ainda que, em geral, o nível da prática acadêmica ainda mereça muitos reparos até atingir o ponto ideal, em função da existência de outras faculdades de medicina em Rondônia, estamos convictos que vocês foram formados na melhor faculdade de medicina do estado, a FIMCA, que recebeu nota máxima do MEC em sua avaliação institucional.
Este fato não só nos confere um status de prestígio, como também se constitui uma garantia de qualidade humana e profissional em qualquer unidade de saúde pública ou privada no mercado de trabalho nacional.
Sem dúvida, este prestígio está sendo construído aos poucos, com muita dedicação, esforço e competência, demonstradas pelos egressos das turmas anteriores. Tenho certeza que vocês também, ao saírem hoje desta solenidade em busca das oportunidades de trabalho, aonde quer que estejam amanhã, se unirão a este propósito de fazer brilhar a mística da FIMCA, através do exercício profissional de excelência.
Mas se o fato de serem egressos da FIMCA lhes ajuda a exercer a medicina com orgulho, recomendo também prudência, porque a experiência nos ensinou que o silêncio e a humildade são qualidades inestimáveis, que sempre oferecem mais satisfações do que qualquer outra atitude, alem de atraírem o respeito e a consideração dos colegas.
O título de médico, além de lhes encher de orgulho, deve também lhes inflamar de compromisso ético e moral, e responsabilidade social. Na atual sociedade do bem estar, desgraçadamente, a moral e a ética tem sido sufocadas. Mas estamos convencidos de que elas são a única saída para nos opormos aos valores protagonistas do mundo de hoje, que são: a política sem idealismo; a riqueza sem trabalho; o comércio sem moral; a ciência sem humanismo; os prazeres sem escrúpulos; o conhecimento sem sabedoria e a religião sem sacrifício, denunciados pelo grande líder pacifista indiano Mahatma Gandhi.
Então, nesta data, aproveitando a oportunidade de estar entre os formandos dessa turma a minha filha Mariana Carvalho, os considero todos como filhos, e o que lhes peço, é que envidem todos os esforços para restabelecer a ética no trabalho, a moral na família e nas relações sociais. Tentem ser reconhecidos por suas convicções e atitudes éticas. Porque - tenham certeza disso - muitos vão tentar lhes corromper e lhes tirar desse propósito. Mas se vocês se mantiverem firmes, com certeza serão vitoriosos. Porque o êxito não é ganhar alguma coisa, isto é efêmero. O êxito é se manter fiel aos próprios sonhos e princípios, e quem não se desviar dessa meta, mantendo a honradez, o esforço e o trabalho, será um verdadeiro vitorioso.
Nós aqui na FIMCA formamos uma equipe. Essa equipe trabalha em tempo integral para tratar de realizar sonhos, como os de vocês que hoje se realizam; e isso nos enche de felicidade.
Quero terminar meu pronunciamento com esse pedido. Mas que um pedido, um verdadeiro apelo: não esqueçam, jamais, do juramento que hoje fizeram aqui antes de receberem o título de médico. Lembrem-se de que, sobrescrevendo seus diplomas, existe o nome da FIMCA, uma instituição que tem como princípios estes valores éticos e morais que mencionei aqui.
Quero que, além de terem o nome da FIMCA no diploma, vocês o levem também no coração. Quero que continuem se capacitando, e que regressem sempre a esta escola de medicina que também é de vocês.
Sucesso! É tudo quanto lhes desejo. Lembrando que “ter problemas é inevitável, mas ser derrotados por eles é opcional”. A decisão é de cada um de vocês.
Direito ao esquecimento

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