ROLIM DE MOURA - Bebê de dois dias é raptado

ROLIM DE MOURA - Bebê de 2 dias é raptado

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Foto: Divulgação

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Uma das câmeras de segurança interna de Hospital Municipal de Rolim de Moura flagrou o momento que Maria Rosa Balduino, 28 anos, deixou o HM com o bebê nos braços na manhã de domingo (20-11). Com a agilidade do serviço de inteligência da Polícia Militar (PM), apoiado por uma guarnição da PM, o pequeno de apenas dois dias de vida foi localizado com a seqüestradora e logo devolvido à mãe biológica, Eliane da Silva, 24 anos.

 
Segundo informações dos funcionários do Hospital, a seqüestradora teria se infiltrado no HM na tarde do ultimo sábado (19), por volta das 12h10, após preencher uma ficha de atendimento como gestante, entretanto no momento da convocação do médico ela não compareceu.
A movimentação de Maria Rosa foi identificada pelas pacientes da ala de maternidade às 5h de domingo, quando informou que estava no local como acompanhante de uma suposta filha. Ali ela ficou por quase uma hora conversando com as mães e possivelmente escolhendo a criança.
Uma das mães que testemunhou a ação, Andrea Gama Machado, 23 anos, relembrou assustada o episódio, revelando ao Diário que a seqüestradora ainda havia pegado seu filho recém-nascido por duas vezes, segundo ela, a presença de mãe no quarto foi o que possivelmente a livrou de ser a vítima. “Ela entrou aqui e disse que estava com a filha grávida no quarto ao lado, disse que como o local estava muito cheio decidiu ficar por aqui, comigo e com a mãe do bebê seqüestrado. Acho que a presença da minha mãe foi o que evitou que meu filhinho fosse a sua vítima, meu coração dispara só de lembrar”, conta assustada, com lágrimas nos olhos, enquanto aguardava seu marido para deixar o Hospital.
O seqüestro aconteceu de forma muito rápida e segundo declarou o secretário Municipal de Saúde, Roberto Diniz, que se deslocou imediatamente ao HM ao saber do episódio, a seqüestradora demonstrou conhecimento do interior do Hospital, que está em reforma. “Sem dúvida ela passou a madrugada toda planejando a ação, porque por onde ela passou parece um labirinto. Até eu, que sempre estou por aqui, já me perdi entre a ala em reforma, mas ela conseguiu fazer o caminho”, declarou surpreso.
Conforme contou a mãe biológica, Eliane da Silva, ela se deslocou de São Francisco do Guaporé no ultimo dia 18 para dar a luz ao pequeno Antônio Manuel, o quarto filho do
casal. No momento do seqüestro ela estava sem acompanhante no HM, haja vista que o seu esposo se deslocava de São Francisco para buscá-la; a discrição da seqüestradora era tanta que nem ela e nem sua colega de quarto notaram a intenção de Maria Rosa. “Ela entrou aqui ficou conversando normalmente e de repente pediu para segurar meu filho, eu deixei porque jamais imaginaria que ela fosse capaz de roubar uma criança; então pediu para levar meu bebê para a sua suposta filha ver, foi quando sumiu com ele do quarto e não retornou. Quando notei que se tratava de um seqüestro sai correndo, pedindo ajuda; graças ao empenho dos funcionários e principalmente da Polícia consegui encontrar meu filho. Entrei em desespero e por um momento pensei que nunca mais o encontraria, foi angustiante, porque mesmo sendo meu quarto filho é como se fosse o primeiro”, desabafou emocionada em retornar ao Hospital com o bebê nos braços. A saída da seqüestradora foi registrada por uma das 18 câmeras de segurança recém implantadas no local, o que auxiliou no reconhecimento da infratora, que foi encontrada com a mesma roupa que deixou o hospital.
O pequeno foi localizado em um quarto alugado por Maria Rosa e seu acompanhante Pedro Leite do Nascimento, próximo ao HM, que após uma investigação da PM chegou aos infratores. No local a criança já estaria vestida com outra roupa; Pedro negou o envolvimento no caso e disse que Maria Rosa realmente estaria grávida e que os mesmos teriam se deslocado de Alto Alegre dos Parecis, onde a infratora disse ter mãe, para ganhar o seu suposto bebê. Com eles foi encontrado um álbum de fotografias de Maria Rosa possivelmente grávida, contudo ela não apresentou qualquer documento que comprovasse tal gestação. Maria Rosa e Pedro Leite foram encaminhados à Delegacia de Polícia para as providências cabíveis. Maria não assumiu o seqüestro e continuou a dizer que o filho era seu.
Uma das câmeras de segurança interna de Hospital Municipal de Rolim de Moura flagrou o momento que Maria Rosa Balduino, 28 anos, deixou o HM com o bebê nos braços na manhã de domingo (20-11). Com a agilidade do serviço de inteligência da Polícia Militar (PM), apoiado por uma guarnição da PM, o pequeno de apenas dois dias de vida foi localizado com a seqüestradora e logo devolvido à mãe biológica, Eliane da Silva, 24 anos.
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