Quanto vale uma vida? - Por Valdemir Caldas

Quanto vale uma vida? Valdemir Caldas

Quanto vale uma vida? - Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Muito se tem dito sobre o quadro clínico do paciente chamado saúde estadual, mas ninguém, absolutamente ninguém, tem feito nada de concreto, até agora, para retirá-lo da UTI, onde definha há vários anos.

 

O Conselho Regional de Medicina deita o relho. O Conselho Federal de Medicina afirma que, de fevereiro deste ano para cá, a situação piorou, tanto no JP quanto no HB. O Ministério Público já prometeu inúmeras vezes enquadrar os responsáveis pelo caos, mas não passa disso.

Agora, vem o Sindicado dos Médicos de Rondônia e reclama que a qualidade dos serviços prestados à população é de 2ª. Novidade? Nenhuma, principalmente, para quem já buscou atendimento nas unidades de saúde do estado ou do município de Porto Velho.

 

Há um ditado popular segundo o qual na briga do mar contra o rochedo quem acaba levando a pior é o marisco. E é exatamente isso o que vem acontecendo com a saúde pública em Rondônia. Enquanto as autoridades ficam discutindo o sexo dos anjos, pessoas continuam morrendo à míngua nos corredores do hospital João Paulo II por falta de atendimento.

Dias atrás, um cidadão morreu por falta de UTI. E aí, alguém foi responsabilizado? Quantos já morreram em circunstâncias semelhantes e quantos ainda morrerão?

 

Que os salários pagos aos profissionais da saúde são uma ignomínia, não se discute. Que as condições de trabalho são precárias, também não se tem dúvidas. Que os equipamentos são obsoletos, não é nenhuma novidade. Mas de quem é a culpa? É do povo? Evidente que não! Pelo contrário, ele é a única vítima do cipoal de incompetência no qual está envolto o sistema.

Sinceramente, é uma maldade o que estão fazendo com a população. Um absurdo, uma tremenda falta de amor para com o próximo. É como se a vida do outro não valesse nada, não passasse de um papel inútil que se atire na lata de lixo.  

 

Chega de blábláblá e de conversa afiada. O acesso à saúde é um direito do povo e um dever do Estado prestar, com qualidade e eficiência.

Saúde, educação e segurança pública sempre foram prioridades nos discursos eleitorais. Depois, tudo fica como dantes no quartel de Abrantes. E o povo, como diria aquele personagem interpretado pelo humorista Chico Anísio, que se exploda.
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