O que se espera de uma entidade sindical é no mínimo a sua coletividade, pois é a união dos trabalhadores que defende uma determinada categoria. Mas não parece que as coisas funcionam desse forma entre a diretoria do STICCERO (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia).
Brigas internas vem desestruturando o andamento da entidade e a situação foi parar na justiça através de um processo no MPT (Ministério Público do Trabalho), ao qual foi pedido uma liminar para afastar a atual diretoria.
O fato inciou-se após a Subtesoureira do sindicato, Maria Lionete Pimenta da Silva, realizar uma série de denuncias envolvendo representantes do STICCERO, entre as várias acusações a subtesoureira afirmou que o sindicato jamais prestou contas ao conselho fiscal sobre as quantias milionárias que arrecada, e mesmo com a cobrança dela e de outros membros do conselho fiscal os lideres da entidade ao invés de esclarecerem a situação, passaram a perseguir Maria Lionete.
De acordo a subtesoureira, diretores da entidade realizaram todos os tipos de procedimentos para afastá-la do cargo, inclusive tendo marcado uma assembléia geral que segundo ela foi agendada e anunciada de forma arbitrária.
Enquanto isso, milhares de trabalhadores representados pelo STICCERO permanecem à mercê de explicações da diretoria que esclareçam as denuncias de má gestão do dinheiro e perseguição à associados.