Trabalhadoras rurais de Rondônia e de todo o Brasil realizam a Marcha das Margaridas 2011 pelas ruas da capital federal em reivindicação a direitos e cidadania plena.
A maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais do campo e da floresta do Brasil, a Marcha das Margaridas, inicia hoje (16), em Brasília. A Marcha, que segue até amanhã,17, é uma ação estratégica das mulheres para conquistar visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena.
O movimento, neste ano em sua 4ª edição, tem como lema Desenvolvimento Sustentável com Justiça, Autonomia, Igualdade e Liberdade, e levará mais uma vez as mulheres trabalhadoras do campo às ruas em busca de políticas estruturantes e políticas públicas que dêem fim as desigualdades sociais.
Aos governantes, as trabalhadoras do campo apresentarão e debaterão uma plataforma política que tem como principais eixos a biodiversidade e democratização dos recursos naturais – bens comuns; terra, água e agroecologia; soberania e segurança alimentar e nutricional; autonomia econômica, trabalho, emprego e renda; saúde pública e direitos reprodutivos; educação não sexista, sexualidade e violência; democracia, poder e participação política,
A Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia (FETAGRO), por meio da Secretaria de Mulheres, coordenou a mobilização estadual e reuniu mais de 450 mulheres que rumaram para a capital federal.
A Federação é apoiadora da luta das trabalhadoras rurais rondonienses desde sua primeira edição e reforça a importância do ato, do ponto de vista político, onde as trabalhadoras rurais assumem posicionamento no enfrentamento dos grandes desafios colocados para a construção de um Brasil justo e igualitário, com garantias dos direitos e cidadania plena das mulheres no campo, de todas as raças e etnias, gerações e faixas etárias.
A Marcha das Margaridas é coordenada pelo Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais composto pela Confederação Nacional de Trabalhadores na Agricultura – Contag, por 27 Federações – Fetag’s e mais de 4000 sindicatos.