No local a revolta dos moradores é grande com o que muitos classificam como descaso da administração municipal que até o momento não tomou providências ou mesmo apresentou um plano emergencial que atendesse as necessidades da comunidade daquele setor.
Foto: Divulgação
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Desde o início da manhã desta sexta-feira (29) moradores do bairro triângulo fecharam o acesso da estrada de Santo Antônio. Ninguém entra e ninguém sai. O protesto se deve a um imenso buraco que se criou há mais de seis meses quando o rompimento de um bueiro acabou abriu um gigantesco vale por onde deságua um igarapé no rio Madeira.
Com esse rompimento os moradores da rua Madeira Mamoré - principal via de acesso da área do Baixa União acabou sendo afetada - e tirou o direito de ir e vir da comunidade, que para sair ou entrar tem que escalar através de uma ponte e escada improvisadas.
No local a revolta dos moradores é grande com o que muitos classificam como descaso da administração municipal que até o momento não tomou providências ou mesmo apresentou um plano emergencial que atendesse as necessidades da comunidade daquele setor.
O secretário municipal, titular da SEMUSB, Jair Ramires, foi até o trecho bloqueado para tentar debelar a manifestação, mas o moradores disseram que não arredam do local e resolveram montar acampamento. A estrada dá acesso ao canteiro da Usina de Santo Antônio, principal motivo da barreira e que mobilizou logo cedo a Prefeitura.
Eles alegam que estão cansados de promessas. Jair Ramires, no entanto, se comprometeu a solucionar o problema daqui a dez dias, quando disse que deve chegar o material necessário para fazer o reparo no trecho prejudicado, o que seriam dutos e tubulações, que, segundo ele, estão vindos do Sul.
Com esse compromisso alguns manifestantes já foram flexíveis quanto a remover o bloqueio da estrada, porém algumas lideranças ainda resistem. Mas a liberação da via deve ocorrer temporariamente. Moradores disseram à reportagem do Rondoniaovivo que depois de dez dias nada for feito pela Prefeitura retomam a manifestação e só vão interromper depois do serviço no trecho prejudicado ter sido resolvido.
Após muito diálogo entre as partes, os manifestantes afirmaram que desbloqueariam a estrada do Santo Antônio, apenas com a presença de um representante do Ministério Público que assinaria um documento junto com o secretário Jair Ramires, junto com mais quinze testemunhas, firmando o compromisso de iniciar as obras em dez dias.
Alguns dos manifestantes alegaram que caso o compromisso não seja cumprido dentro do prazo estabelecido, eles próprios irão cavar um buraco na estrada do Santo Antônio, semelhante ao da rua Madeira Mamoré.
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