Os motociclitas também estão entre os acidentados. O mototaxista Edivaldo Eugênio disse que conseguiu se livrar da linha, mas sofreu um acidente com a moto. “A linha pegou no meu pescoço e começou a cortar igual uma serra elétrica. Foi quando eu soltei o
Foto: Divulgação
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Acidentes de linhas de pipas com cerol tem causado acidentes graves e deixado vítimas graves em Porto Velho. No último fim de semana, o Pronto Socorro João Paulo II atendeu quatro pessoas com lesões causadas pelo material cortante, sendo duas mulheres.
Os motociclitas também estão entre os acidentados. O mototaxista Edivaldo Eugênio disse que conseguiu se livrar da linha, mas sofreu um acidente com a moto. “A linha pegou no meu pescoço e começou a cortar igual uma serra elétrica. Foi quando eu soltei o guidon da moto e peguei com as duas mãos a linha, inclinei o corpo para trás e cair da moto. A moto bateu em um muro”, disse.
O motoboy Rogério da Silva Gomes disse que a cicatriz no pescoço não o deixa esquecer o pânico que passou. “O médico disse que se eu estivesse a uma velocidade considerada a linha teria cortado uma veia do meu pescoço e eu teria falecido”, afirmou Gomes.
De acordo com o médico do Pronto Socorro João Paulo II, Elder Cardoso, são atendidos em média duas vítimas por semana em decorrência de acidentes com linha de pipa com cerol em Porto Velho. Segundo ele, os cortes podem ser fatais. O cerol é uma mistura de cola em barra com vidro e em alguns casos com solução de bateria.
“O pescoço é uma região que fica exposta e o fato do motoqueiro quase sempre pilotar em alto velocidade acaba ocasionando cortes graves e por causa do pescoço ser uma região com bastante artérias e veias que são superficiais a pessoa pode ter uma lesão grave e vim a falecer. Muitas vezes não dá nem tempo de chegar ao hospital”, afirmou Cardoso.
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