Mudança de hábito – Por Valdemir Caldas

Da Redação

28 de Abril de 2011 às 08:23

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Foto: Divulgação

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O governador Confúcio Moura farejou cheiro de podre lá pelas bandas da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (SEDAM). Parece que o órgão encarregado de zelar pelas nossas florestas e pelos nossos rios não estaria cuidado da higienização da própria casa.

Ao tomar conhecimento da possível bandalheira, o governador afirmou que ficou “muito chateado”. Só chateado é pouco. O governador deveria ter ficado indignado, batido na mesa, mandado instaurar uma sindicância ou um processo administrativo, para apurar a denúncia e, posteriormente, banir do serviço público os eventuais predadores do erário.

Um governo que se diz ético é aquele que não rouba e não deixa roubar. O dirigente estadual precisa mostrar a essa gente que os tempos são outros e que a autoridade está-se fazendo respeitar, impedindo que o dinheiro público continue sendo canalizado para os bolsos de ratazanas e catitas gulosas.

Deixar-como-está-para-ver-como-vai-ficar não é a melhor opção. Não é isso o que deseja a população. E, certamente, não é a essa a marca registrada que o governador pretende imprimir à sua administração. Até porque o uso do cachimbo faz a boca torta ou entorta a mentalidade de muitos. Quem age de má-fé contra os interesses da população tem mais é que ir para a cadeira.

Afastem-se de toda forma de mal. Assim disse o apóstolo Paulo aos Tessalonicenses. Afaste-se daqueles que trabalham para conduzir seu governo pelas trilhas sinuosas da corrupção. Afasta-se, o mais rápido possível, de algumas figurinhas carimbadas, com ramificações dentro e fora de seu partido, gente que, alçada a posto de mando no setor público e até mesmo a um mandato eletivo, nada fez senão engordar a própria conta bancária, ainda que a custa da miséria e do sofrimento de muitos rondonienses.

Ou o governador age com mão de ferro contra esse pessoal, ou, então, colherá o fruto amargo de sua semeadura maldita. É preciso restabelecer o princípio do respeito à autoridade. E quem não estiver satisfeito, a porta da rua é a serventia da casa.

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