Desde as 19h00 desta última segunda-feira (18), momento em que policiais militares em comum acordo, deflagraram paralisação da categoria, até a manhã desta terça-feira (19), a população portovelhense vivencia momentos de tensão.
Já no início desta terça-feira, por volta das 00h00, um homem foi assassinado enquanto andava de bicicleta na avenida Alexandre Guimarães com rua Uruguai, zona Leste da capital. De acordo com informações policiais, a vítima foi executada com quatro tiros em plena avenida e logo depois teve sua bicicleta roubada.
Na Central de Polícia de Porto Velho, local onde passam todos os flagrantes da madrugada, apenas três ocorrências foram registradas, o motivo não foi a falta de delitos e sim a paralisação dos policiais militares.
Uma equipe do COE (Comando de Operações Especiais), grupamento da polícia militar que não aderiu à greve, está sendo acionado em algumas ocorrências para tentar controlar a situação.
Em contato com o líder do movimento, o presidente da ASSFAPOM (Associação dos Familiares dos Praças da Polícia Militar de Rondônia), Jesuino Boabaid, a paralisação continua firme e os policiais não vão recuar enquanto não houver uma definição positiva do governador Confúcio Moura em relação as exigências dos policiais militares do estado de Rondônia.
Informações seguras garantem que até às 12h00 desta terça-feira (19) a paralisação deve chegar até o município de Vilhena, terceira maior cidade do estado. O secretário de Segurança Pública e Defesa da Cidadania, Marcelo Bessa, marcou uma coletiva de imprensa para às 10h00, de acordo com ele para informar sobre o movimento reivindicatório dos policiais militares.