JORNALISMO INVESTIGATIVO - Desafios para os países em desenvolvimento – Por: Francisco Filho

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Foto: Divulgação

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A produção de textos para um jornalismo investigativo de qualidade não é tarefa fácil; os desafios enfrentados pelo profissional empenhado são de várias ordens. Jornalistas enfrentam uma série de ameaças e riscos no seu dia-a-dia. Notícias sobre jornalistas presos, torturados e até mortos devido ao seu trabalho de investigação não são incomuns. A autocensura de jornalistas e dos veículos de mídia muitas vezes representa uma outra realidade cruel, pois impede a liberdade de informação na sociedade e impede os cidadãos de terem acesso à informação relevante e necessária para fazerem suas escolhas e construírem uma vida melhor. Isso dificulta a consolidação das instituições democráticas e ameaça a democracia.

 

Como consequência, questões sensíveis, tais como corrupção, falhas na gestão pública, violência, pobreza e exclusão social não são adequadamente cobertas pela mídia em muitos contextos. Uma cobertura precisa e responsável dos desafios enfrentados pelos grupos vulneráveis da população é difícil em nosso mundo em desenvolvimento. As políticas sociais, por exemplo, que têm um papel significativo na melhoria do bem-estar do povo, muitas vezes não recebem a cobertura adequada pelos veículos de mídia.

 

Estas e outras questões foram discutidas durante o Seminário Internacional sobre Jornalismo Investigativo: Um Diálogo Sul-Sul, que foi realizado em 22 de novembro de 2010 em São Paulo, sob a coordenação do Centro Internacional de Políticas para o Crescimento Inclusivo (IPC-IG) do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD, da Embaixada da Suíça no Brasil, a Procuradoria-Geral da República (PGR), a Fundação Konrad Adenauer, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e o Mercado Ético.

 

Questões para um debate Sul-Sul

 

Jornalistas, especialistas, acadêmicos e formadores de opinião da África do Sul, Brasil, Índia, México, Suíça e Qatar, bem como representantes das Nações Unidas e da sociedade civil, participaram do debate em torno de questões de interesse comum na promoção do jornalismo investigativo. O seminário foi uma oportunidade para uma análise crítica e construtiva das estruturas de governança necessárias para garantir a liberdade de expressão e garantir a proteção legal dos jornalistas fazendo um trabalho de investigação. O evento defendeu o reforço do papel e uma responsabilidade maior do jornalismo investigativo na sociedade e debateu medidas práticas e intervenções políticas necessárias para o reforço da sua contribuição para o desenvolvimento humano.

 

Apresentando questões para uma agenda de colaboração entre os países participantes e as Nações Unidas para o aperfeiçoamento do jornalismo investigativo, o IPC-IG e o Mercado Ético lançaram no dia 15 de março o relatório "Jornalismo Investigativo: Questões para um Debate Sul-Sul". Escrito em dois idiomas, o documento foi dividido em três seções: Informação, democracia e desenvolvimento social; Diferentes censuras: política, financeira, econômica e geográfica; e Corrupção, mídia e mercado.

 

Trazendo a perspectiva do Brasil, destacaram-se Luis Nassif (Agência Dinheiro Vivo), João Paulo Charleaux (O Estado de S. Paulo), Maurício Hashizume (Repórter Brasil), Luis Martins da Silva (UnB) e Luiza Frischeisen (PGR). O documento também conta com reflexões de Abderrahim Foukara, chefe do canal árabe Al Jazira em Washington, e de outras personalidades no campo do jornalismo.

 

O relatório completo está disponível aqui.

 

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