PAINEL POLÍTICO – DESESPERO TOMA CONTA DO GOVERNO, QUE ATACA IMPRENSA – Por Alan Alex

CHEFE DA CASA CIVIL DIVULGA NOTA NEGANDO PROJETO DE LEI QUE AUMENTA SALÁRIO DE SECRETÁRIOS

Desespero

Sobrou para Ricardo Sá, o desconhecido chefe da Casa Civil, sair em defesa do governo no caso do vergonhoso projeto de lei que aumenta o salário de secretários com a justificativa de que “a elevada procura por imóveis desde o início das obras das hidrelétricas inflacionaram os preços de aluguéis e assim como o Congresso Nacional, e os poderes em Rondônia garantem auxílio moradia aos deputados federais que saem de seus Estados de Origem para atuar em Brasília, e os titulares dos poderes em nosso estado também recebem o governo enviou à Assembléia projeto de lei para conceder igual benefício aos Secretários do governo rondoniense”.

E continua

Para Ricardo Sá, esta é uma razão justa já que eles não possuem residência na capital e nunca sabem quanto tempo permanecerão em Porto Velho. A única frase que pode resumir essa insanidade é “pouca vergonha”. Se o secretário vem do interior, com salário de mais de R$ 16 mil e não consegue pagar um aluguel, o problema é dele. Que peça as contas e volte de onde veio.

Pior

É a cara de pau ao afirmar que a notícia publicada ontem nos sites e jornais são “boatos infundados e maldosos”. Tenha santa paciência secretário. O governo havia mandado anteriormente o projeto que criava o auxilio-moradia. Com a repercussão negativa, não teve coragem de agüentar a pressão e mandou retirar da pauta. Na terça-feira a mesma coisa. Enviou outro projeto, dessa vez aumentando em 25% o salário dos secretários e após a divulgação pela imprensa, recuou mais uma vez.

E mais

Acusou descaradamente a imprensa de tentativa de achaque, ao afirmar que “nós ainda não fizemos a licitação (publicidade) para divulgar nossas ações, o processo esta em andamento”. Afirmou ainda que ““Isso é pura maldade, invencionice de quem quer espalhar cizânia, gente que certamente ganhava muito bem para vender e proteger o governo anterior”. O chefe da Casa Civil deve estar com algum problema de memória. No fim da coluna, a íntegra do projeto enviado a Assembleia.

Contudo

Vale lembrar que quem vive de mídia oficial são grandes veículos, como rádios, TVs e jornais impressos. Também é interessante lembrar ao senhor secretário que foi esse governo que segundo Sá “trabalha com transparência e seriedade” que nomeou para o primeiro escalão pessoas com reputação duvidosa, criou um estado de calamidade para torrar quarenta milhões de reais e teve a inédita iniciativa de criar um edital de publicidade emergencial que ninguém teve coragem de assinar.

Demissão

Se Ricardo Sá queria sair do governo, conseguiu um grande motivo com a divulgação dessa nota, que partiu da Casa Civil, portanto, sua responsabilidade. Só falta agora o Decom publicar outra nota dizendo que “tudo não passou de um grande mal entendido”.

Não sai

O secretário-adjunto de Finanças, Wagner Luiz de Souza (Wagner Bocão) não pediu exoneração do cargo, conforme foi relatado em um site da capital. A informação foi divulgada para criar instabilidade no já complicado governo de Confúcio Moura. E o autor dessa cizânia é o senador Valdir Raupp, que ainda não se conformou com o fato de estar conseguindo influenciar no governo.

 Claro

Que Raupp vai continuar insistindo nessa estratégia. Quanto pior melhor. A idéia é fazer com que Confúcio peça “socorro” ao senador, e dessa forma, ele chegaria por cima. Raupp tem uma lista de “secretariáveis” que já estão com documentos e certidões prontas para tomar posse. Mas pelo ritmo que Confúcio administra isso dificilmente deve acontecer. O governador prefere ir com calma e se for o caso continuar errando a pedir socorro a Valdir Raupp. Ele sabe que a fatura vai ser pesada.

Queimando

Também partiu lá de Brasília a determinação para “queimar” a candidatura de Davi Erse à prefeitura de Porto Velho. Essa conversa de “falar bem” do candidato com tanta antecedência é uma fritura só. Nada contra Davi, mas qualquer leigo em política sabe que ele está à quilômetros de ter capacidade para administrar uma cidade como Porto Velho. Davi nunca conseguiu concluir nenhum de seus mandatos e quando foi cassado por infidelidade partidária, em 2008 ao trocar o PSB pelo PC do B, saiu do plenário do TRE aos prantos, amparado pela mãe.

Lembrando

Porto Velho cresceu muito nos últimos anos e poucos são os que lembram de Chiquilito Erse, pai de Davi. Para quem não sabe ou não lembra, Chiquilito foi secretário de Administração do então governador Jorge Teixeira durante a ditadura (1979-1982). Naquela época o governo contratava de qualquer jeito, sem concurso, bastando para isso levar o currículo. Com isso, Chiquilito se transformou em uma máquina de votos. Foi eleito deputado federal pelo extinto PDS em 1982 foi um dos fundadores do PFL em Rondônia em 1985, partido pelo qual disputou a eleição para senador em 1986 na qual, embora tenha sido o mais votado do estado, foi derrotado por causa da sublegenda. Migrou para o PTB e em 1988 foi eleito prefeito de Porto Velho. Em nova mudança de sigla ingressou no PDT e foi candidato a governador de Rondônia em 1994, quando foi derrotado por Valdir Raupp em segundo turno e em 1996 foi eleito prefeito de Porto Velho pela segunda vez, renunciando ao cargo por razões de saúde.

Na verdade

O PMDB vem se batendo atrás de um nome para disputar a prefeitura de Porto Velho em 2012. No páreo o atual vice-prefeito Emerson Castro, deputado estadual Zequinha Araújo, que obteve uma votação significativa em 2010, o que cacifa sua candidatura nessa disputa, ou ainda tenta buscar uma aliança com o PT, para repetir a parceria. Mas o PT vem enfrentando problemas internos e antes de pensar em 2012, precisa resolver suas pendengas.

Mas

Para quem acha que o cenário é ruim, pense que ainda devem vir para a disputa Lindomar Garçon e Mauro Nazif.

Não deu

Barack Obama, presidente dos Estados Unidos não deu bola para a campanha promovida pelo governador Confúcio  Moura para que ele visitasse Rondônia. A situação, que beira o absurdo, só rendeu boas piadas.

Até isso?

Explosões repentinas de atividades físicas moderadas ou intensas - como correr ou fazer sexo - podem provocar aumento no risco de ataques cardíacos a curto prazo para quem não está acostumado a fazer exercícios, segundo uma pesquisa publicada no Journal of American Medical Association. O novo estudo revisou 14 estudos anteriores sobre o tema e ajuda a quantificar os riscos: há um aumento de 2,7 vezes nas chances de um ataque cardíaco durante ou logo após uma relação sexual em comparação aos que não fazem sexo. E eleva em 3,5 vezes as chances de quem faz exercícios comparado com quem não faz. - Esses altos riscos são só para um curto período de tempo (1 a 2 horas) durante e depois a atividade física ou sexual - disse a pesquisadora Jessica Paulus, ressaltando que os riscos para indivíduos em um ano são pequenos. - De dez mil pessoas, cada sessão de atividade física ou sexual por semana pode ser associada a um aumento de um a dois casos de mortes por ataque cardíaco por ano - explica. Segundo a pesquisadora, é importante equilibrar esta com outras descobertas que dizem que a atividade física regular reduz o risco de ataques cardíacos em 30%. Além disso, a mensagem da pesquisa é que quem não se exercita regularmente precisa começar de forma gradual, aumentando a intensidade ao longo do tempo.