O governador de Rondônia, Confúcio Moura (PMDB), escreveu nesta quarta-feira que está precisando do pai de santo Raimundinho de Oxossi para benzer as obras paradas no Estado e invocou o “capa preta” do São Cipriano para salvar o Estado.
Para quem não conhece o “São Supriano” (redigido desta forma pelo governador) muitos o consideravam um santo, um feiticeiro, ou um bruxo na pior acepção da palavra. Tascius Caecilius Cyprianus, conhecido popularmente pelo Feiticeiro, nasceu na cidade de Antióquia, algures entre a Síria e a antiga Arábia. Foi enviado para o sacerdócio dos deuses pelos seus pais, e lá aprendeu toda a lei do sacrifício e da arte de idolatrar algo/alguém. Do seu currículo contam-se inúmeros trabalhos teológicos, muitos deles de valor reconhecido. Porém, uma viagem à Babilónia com o intuito de aprender astrologia e numerologia, levou-o para os caminhos misteriosos da magia. Foi por esta altura, já após ter completado os 30 anos, que Cipriano tenta o contacto com os demônios!
Na campanha eleitoral foi aventado que Confúcio teria se consultado com o pai de santo, que previu sua vitória sobre o então governador João Cahulla. Alguns sites de notícias publicaram que Raimundinho de Oxossi teria sido trazido a Rondônia pela irmã do governador, Cira Moura. Confúcio nega que tenha se encontrado com o babalorixá, mas, agora, diz estar precisando dos serviços do pai de santo.
“Seriamente, agora estou precisando do Raimundinho, pra ele tirar a urucubaca do Estado. Só pode ser feitiço com tanta obra parada por aí e povo agoniado em ver tanta desídia”, escreveu Confúcio em seu blog.
“Vou mandar o Raimundinho benzer os empreiteiros. Alguns, sei lá porque não conseguem tocar os serviços. Mesmo com dinheiro em caixa a coisa não vai. Bendito seja Deus, cruz-credo coisa ruim. São (sic) Supriano! Salve Rondônia deste esqueletório de aço, concreto, tubo e sonhos”, acrescentou o governador.
LEIA A NOTA PUBLICADA PELO GOVERNADOR CONFÚCIO MOURA EM SEU BLOG
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Postado por: Admin | 9 fevereiro , 2011 | 5 Comments »
Minha gente, tem muita obra no estado capengando. Vai andando num ritmo de tartaruga ou quase parando. Tem mais obras federais paralisadas. Até parece que Rondônia tem um cemitério de obras inacabadas. Viadutos de Pimenta Bueno anos e anos em esquálidos esqueletos a atormentarem as paciências do povo pimentense.
Em Ariquemes – o teatro municipal, muito tempo, com a cara de arapuca arrependida, num silêncio de horror para a cidade inteira. A duplicação da BR vai se arranhando aos solavancos. Em Porto Velho nem falar, porque os olhos turgem aos seus reflexos negativos, que vai de viadutos, saneamento – água e esgoto, teatro, CPA.
Na campanha eleitoral – segundo turno, o adversário me acusou de macumbeiro. Que trouxe do Maranhão, Codó, o Raimundinho de Oxossi. Não é verdade que o tenha trazido. Mas, seriamente, agora estou precisando do Raimundinho, pra ele tirar a urucubaca do Estado. Só pode ser feitiço com tanta obra parada por aí e povo agoniado em ver tanta desídia.
Vou mandar o Raimundinho benzer os empreiteiros. Alguns, sei lá porque não conseguem tocar os serviços. Mesmo com dinheiro em caixa a coisa não vai. Bendito seja Deus, cruz-credo coisa ruim. São Supriano! Salve Rondônia deste esqueletório de aço, concreto, tubo e sonhos.
A coisa vai assim, meio travada, desde projetos inadequados em revisões permanentes, até realinhamento de preços ainda não justificados pelas empresas. Sei lá se há um gosto perverso ou um masoquismo embutido em tudo isto. Nada há que a justiça não possa resolver. Dinheiro público aplicado e sem o objetivo cumprido. Obra lenta demais sem justificativas plausíveis. Claro que o prejuizo é certo. Obra demorada demais todo mundo perde. O empresário não ganha dinheiro. O povo perde um bem necessário e útil.
Tenho pressa pelos teatros de Ariquemes e de Porto Velho. Tenho pressa pela água e esgoto de Porto Velho. Quero os viadutos inaugurados. Tenha pressa em juntar todo mundo do Estado no Palácio Rio Madeira. Acho o nome melhor do que CPA. Então meus amigos – terminem as obras para começarem outras novas. Temos muito que fazer. Está bem assim?