Dia 31 começa programação intensiva da Semusa de combate a Hanseníase
Foto: Divulgação
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A hanseníase é uma doença infecciosa causada por um microorganismo que acomete principalmente, a pele e os nervos das extremidades do corpo. O tratamento é simples, completamente descentralizado e pode ser feito em todas as unidades de saúde, onde médicos e enfermeiros fazem o diagnóstico.
O medicamento é oferecido pelo Ministério da Saúde e distribuído ao doente após confirmação do diagnóstico, o tratamento não dói e pode durar de seis a doze meses, a depender da forma clínica da doença. “Só no ano passado foram detectados 105 novos casos da doença, dos quais, poucos são acompanhados pelos profissionais da rede municipal. Ainda que todas as unidades estejam preparadas para atender o usuário e promover a cura da doença, as pessoas acometidas do agravo é que precisam aderir ao tratamento para poder erradicar a doença”, alertou o secretario municipal de Saúde, Williames Pimentel.
Tipos
A hanseníase apresenta-se de dois tipos: paucibacilar (poucos bacilos), o tratamento é mais rápido, por meio de uma dose mensal supervisionada e ingestão diária de um comprimido, durante seis meses. A hanseníase multibacilar (muitos bacilos), cujo tratamento é feito em doze meses, sendo uma dose supervisionada por mês, além de outros dois remédios diários, por um ano.
Transmissão
A doença é transmitida por meio das vias aéreas, ou seja, quando uma pessoa infectada libera bacilo no ar, possibilitando o contágio devido ao um contato íntimo e freqüente. Como a maioria das pessoas é resistente ao bacilo, não adoece. Especialistas explicam que de dez doentes, um oferece risco de contaminação. A hanseníase é causada pelo bacilo de Hansen (micróbio), atacando normalmente a pele, os olhos e os nervos.
Sintomas
O bacilo de Hansen pode atingir vários nervos, principalmente dos braços e das pernas. As pessoas ficam com a sensação de areia nos olhos e a visão fica embaçada. O nariz pode ficar entupido com freqüência, com aparecimento de cascas e sangramentos. As pessoas devem ficar atentas quanto ao aparecimento de manchas vermelhas, amareladas ou esbranquiçadas, geralmente com diminuição da sensibilidade, podendo também aparecer caroços pelo corpo.
Preconceito
As pessoas acometidas pela hanseníase costumam esconder temendo a discriminação, aumentando assim o preconceito, principalmente porque acham que vão ficar isolados, como acontecia antigamente, quando a hanseníase era conhecida como lepra, mal de Lázaro, mal da pele ou mal do sangue. Hoje esse isolamento já não existe mais, e todas as pessoas doentes são tratadas em ambulatório, orientadas também a comparecer mensalmente à unidade de saúde, até o término do tratamento e sair curado.
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