COLUNA – Ressaca de Natal – Por Domingues Jr.

Da Redação

27 de Dezembro de 2010 às 14:46

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COLUNA – Ressaca de Natal – Por Domingues Jr.

Foto: Divulgação

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Em compasso...

Semana de final de ano é quase sempre a mesma coisa. Ressaca de Natal, expectativa para mais uma festa e a tradicional retrospectiva. Tentei fugir, confesso, mas ou a gente cava e pega o que teve conteúdo no ano, ou manda ver nas previsões e possibilidades. Decidi fazer os dois: desenterrar um pouco e depois pegar a bola de cristal.

De espera

Como disse o Zico, 2010 foi um ano para esquecer. Ele falava sobre seu fracasso na Grécia e a passagem tumultuada pelos bastidores do Flamengo. Mas não deixa de ser uma afirmação que tem a ver com o futebol brasileiro. A Copa do Mundo foi nosso Waterloo. Ali mostramos para o planeta bola que já não somos um dream team faz tempo. Claro que aquela nem era nossa seleção. Daria para montar ao menos outras duas melhores que a que o Dunga escolheu. Um ano para ser esquecido mesmo.

Exemplo

No Brasil, o torcedor do Fluminense termina 2010 com euforia de sobra. Pelo que ganhou e pelo que vem por aí. O time contrata, se prepara, não para. E os outros, pararam por quê? Por que pararam?

Milagre

Agora, se existe uma atleta que em 2010 comemorou com todas as forças, essa pessoa é a holandesa Monique van der Vorst, que voltou a andar após dez anos paraplégica. Em março, ela foi atropelada por um ciclista quando treinava. Depois de nove meses de fisioterapia, começou a sentir os pés formigarem e recuperou os movimentos. Na adolescência, Monique, hoje com 26 anos, era uma promissora atleta de hóquei sobre a grama, mas deixou de andar após uma cirurgia mal sucedida. Agora, já fala até em competir no Ironman. Papai Noel (do céu) passou por Amsterdan...

Por aqui

A retrospectiva do esporte em Rondônia é o resumo de sempre. Atletas, pais de atletas, professores e alguns empreendedores apaixonados, participaram de competições ou organizaram outras tantas. Sem um projeto amplo e um foco nas ações esportivas como elementos de transformação social, os governos pouco ou quase nada fizeram para mudar o quadro. Quem atua no esporte também se modernizou pouco. Projetos bem feitos e ações de impacto ainda são peças raras na engrenagem.

Só vendo

Olhar para 2011 e procurar um refletor aceso, é ainda um exercício de fé. Mas milagres acontecem. Acabo de escrever sobre um ali em cima...

Direito ao esquecimento

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