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Mais de 100 famílias são retiradas de áreas de risco no primeiro dia da “Operação Sai D’água” na capital
Mais de 100 famílias são retiradas de áreas de risco no primeiro dia da “Operação Sai D’água” na capital
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Foto: Divulgação
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Nessa primeira etapa do Projeto Santa Bárbara, 240 famílias serão retiradas das áreas de risco e levadas para o condomínio construído na Estrada de Santo Antônio. De acordo com o secretário de Regularização Fundiária e Habitação, Ian Kleber Cerqueira, que coordenou a operação, 140 famílias mudaram nesta segunda feira. “Tudo transcorreu dentro do previsto nesse primeiro dia e sem qualquer conflito. Nossas expectativas foram superadas. Se mantivermos o mesmo ritmo, concluiremos as mudanças ainda nesta terça feira (22), declarou.
As mudanças começaram por volta das 12 horas, logo após o sorteio das unidades habitacionais feitas pelo prefeito Roberto Sobrinho. A prefeitura disponibilizou 25 caminhões para fazer as mudanças e várias equipes de servidores se revezaram o dia inteiro atendendo as famílias. Secretários municipais, a chefe de gabinete, Mirian Saldaña e a primeira dama, Lucilene Peixoto também participaram. Os trabalhos recomeçam às 8 horas desta terça feira. “O sucesso da ‘Operação Sai D’água’ é a concretização de um trabalho por parte da prefeitura, e a realização do sonho das famílias que há décadas esperavam por socorro. Depois de tantos anos de sofrimento, finalmente essas famílias irão passar o inverno em segurança”, comentou a secretária adjunta de Regularização Fundiária e Habitação, Mônica Carvalho.
Agradecimento
A família da dona de casa Isabel Silva da Silveira foi uma das últimas a fazer a mudança nesta segunda feira. O marido, duas filhas adolescentes e ela moravam no local há mais de cinco anos, desde que chegaram de Manaus (Amazonas) em busca de dias melhores. “Agradeço ao prefeito Roberto Sobrinho por esse benefício. Todo ano a gente sofria com alagações e perdia o pouco que conseguíamos comprar com muito sacrifício”, disse. O novo endereço dela agora é no bloco 12, apartamento 201.
Isabel acrescentou que muitas vezes, durante a noite, as filhas e ela ficavam com água pela cintura dentro de casa, aguardando amanhecer o dia, quando o marido chegava para procurar um local seguro. “Eu morria de medo, pois no tempo da cheia aqui aparecia cobra sucuri, jacaré e até boto”, completou.
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