A prefeitura de Porto Velho, através da Coordenadoria Municipal de Fiscalização e postura, intensifica os trabalhos com o objetivo de combater diversas irregularidades na capital, como invasão de logradouros públicos, terrenos baldios e água servida jogada em vias públicas. Nesta quinta feira (4), após receber denúncias, os fiscais concentraram seus esforços na Rua Salgado Filho, bairro Mato Grosso.
Conforme a coordenadora de postura, Selimar Pereira da Silva, várias infrações foram detectadas no local, desde calçadas irregulares, canos de água servida e fossas ligadas à rede de drenagem, nas chamadas “bocas de lobos”. Os infratores são notificados e tem prazo de oito dias para resolver o problema, podendo ser prorrogado por mais oito dias. Em caso de persistir a desobediência, receberão multas que podem chegar a R$ 2.206,00.
Selimar explica que as fiscalizações são feitas atendendo planejamento da coordenadoria e solicitações de moradores, como é o caso da Rua Salgado Filho. Levantamentos realizados nos últimos cinco meses apontaram inúmeros problemas. “Agora estamos partindo diretamente para as ações”, enfatizou.
A coordenadoria conta com o apoio de uma equipe da secretaria municipal de Serviços Básicos (Semusb), órgão ao qual é subordinada. Tratores, escavadeiras, caçambas e homens ajudam a detectar as irregularidades e resolver os problemas. Na Rua Salgado Filho foi necessário acionar o “Tatuzão”, caminhão com equipamentos apropriados para desobstruir a rede de drenagem, devido a grande quantidade de fossas ligados à tubulação.
Ao mesmo tempo em que realiza trabalhos de fiscalização e notificação, a Coordenadoria de Postura distribui panfletos explicativos sobre as ações desenvolvidas pela prefeitura em diversos setores. Outro panfleto contém orientações para não jogar água servida na rua, não deixar entulhos e materiais de construção nas calçadas, manter terrenos baldios limpos e murados, dentre outros.
Os fiscais conversam com os moradores e explicam da necessidade de construir sumidouros nos quintais para não jogar água servida na rua, assim como a construção de fossa, já que a cidade ainda não possui rede de esgoto sanitário.