O professor Marquelino Santana, diretor do Núcleo de Ensino da Ponta do Abunã (Nepa), extensão da secretaria municipal de educação (Semed), recebeu na semana passada em Brasília, o troféu "Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais", durante o Seminário Nacio
Foto: Divulgação
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O professor Marquelino Santana, diretor do Núcleo de Ensino da Ponta do Abunã (Nepa), extensão da secretaria municipal de educação (Semed), recebeu na semana passada em Brasília, o troféu "Aprender e Ensinar Tecnologias Sociais", durante o Seminário Nacional que foi realizado pela revista Fórum e Fundação Banco do Brasil.
O professor Marquelino Santana, recebeu a premiação das mãos do presidente da Fundação Banco do Brasil, Jorge Streit. Marquelino defendeu a idéia de uma “Escola Ambiental Planetária”, que possa desenvolver ações sócioambientais voltadas para a preservação do planeta e dos povos da floresta. Segundo o educador, duas escolas de Extrema já desenvolvem projetos inovadores voltados ao meio ambiente. Uma delas é a Escola Estadual Jayme Peixoto, que realiza várias ações, através dos projetos “clube ecológico”, “pintores e poetas” e “ética e cidadania”, todos idealizados pelo professor Marquelino. A outra é a Escola Municipal 13 de Maio, que realiza os projetos: “o ECA de casa em casa”, “germine uma semente, plante a vida” e “coral do jeito da gente”, este último desenvolvido no intuito de combater o preconceito lingüístico contra minorias étnico-raciais dentro da escola, os três projetos foram também idealizados por ele.
O professor Marquelino juntamente com 50 educadores do país, foram convidados a conhecer na Cidade Ocidental (GO), a produção agroecológica sustentável (PAIS). Uma técnica de agricultura ecológica com irrigação por gotejamento e adubação orgânica com dejetos de galinhas e com foco na segurança alimentar das comunidades. Cada unidade varia entre R$ 10 e R$ 12 mil, incluindo dois anos de assistência técnica, de acordo com a região onde o PAIS foi implantado. Existem atualmente cerca de 5 mil unidades do PAIS em 18 Estados e no Distrito Federal e entorno, divididas e concluídas ou em fase de conclusão. O professor Marquelino, também conheceu a fossa séptica biodigestora no entorno de Brasília.
A Fundação Banco do Brasil reaplica a tecnologia social desde 2003, ano em que ela venceu o prêmio Fundação Banco do Brasil de tecnologia social. As fossas funcionam desviando a tubulação do vaso sanitário para três caixas coletoras, interligadas e enterradas. Nelas, os dejetos passam pelo processo de biodigestão, transformando-se em biofertilizantes, ricos em nutrientes para o solo. Uma fossa biodigestora pode economizar até 4.500 quilos de fertilizantes por ano e custa em torno de R$ 1.300,00 que são financiados pela FBB.
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