O protesto aconteceu na tarde de ontem (25). Acadêmicos do campus da Unir de Guajará-Mirim protestaram contra a forma abusiva que três acadêmicas foram retiradas das dependências do Campus da Unir,
O protesto aconteceu na tarde de ontem (25). Acadêmicos do campus da Unir de Guajará-Mirim protestaram contra a forma abusiva que três acadêmicas foram retiradas das dependências do Campus da Unir, por um policial federal, atendendo determinação da Promotoria de Justiça LUCIANA NICOLAU DE ALMEIDA.
No dia 18 de Agosto, três acadêmicas do Campus da Unir, que residem em Nova Mamoré e dependem de carona para chegar até a universidade, pegaram carona numa viatura da polícia civil que vinha de Nova Mamoré para Guajará-Mirim.
Ao chegarem na universidade, se depararam com a promotora de Justiça, a qual não se identificou e determinou que um policial federal conduzisse as três alunas para a Delegacia de Polícia de forma coercitiva. O fato causou revolta nos acadêmicos do campus, pois segundo eles, a promotora de justiça, não teria pedido autorização do diretor do Campus da Unir, para conduzir as alunas.
Para protestar contra a forma abusiva que as alunas foram tratadas, os acadêmicos saíram ontem a tarde em passeata pelas ruas da cidade, levando cartazes e faixas. Os manifestantes pararam em frente ao prédio do Ministério Público e leram uma nota de repúdio relatando o episódio e fazendo alguns questionamentos: Qual a função social de um promotor de justiça? E a questão do abuso de autoridade? Porque um policial civil tem que ser punido por socorrer acadêmicas, que tão somente tentavam chegar a universidade, etc.
O Presidente do Centro Acadêmico do Campus da Unir, Tanous Melhem, manifestou total apoio às acadêmicas, pois também não concorda com a forma que elas foram tratadas dentro da universidade.
Nicole Flores dos Prazeres e Elania Costa Pontes, que residem em Nova Mamoré, estavam entre as acadêmicas que pegaram carona na viatura policial. Elas também participaram do protesto.