A cartilha inteligente - Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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Para não correr o risco de, amanhã, ser acusada de omissão, a arquidiocese de Porto Velho, sob a batuta do arcebispo Dom Moacyr Grechil, elaborou e distribuiu à população uma cartilha ensinando o eleitor a escolher corretamente seus candidatos nas eleições de outubro próximo.

 

O primeiro passo é o eleitor procurar saber se o candidato é honesto. Analisar a trajetória de vida do cidadão que se lhe apresenta prometendo o Céu e a Terra, é algo imprescindível. Se for ficha suja, nem pensar. Político que defende o aborto, a eutanásia  e outras práticas condenáveis, que contrariam princípios bíblicos, deve ser rifado do mapa.
 
Lembre-se, durante a campanha eleitoral, há candidatos que prometem transformar o país, o estado e o município no reino encantado da fantasia. Depois, danam-se a fazer negociatas, usando o mandato conquistado nas urnas como instrumento de barganha à satisfação de privilégios pessoais ou de grupos.
 
E por falar nisso, você sabe em quem votou na eleição passada? O senador, o deputado federal e estadual que você ajudou a eleger apresentou alguma proposta concreta para beneficiar à sociedade, principalmente os segmentos mais carentes? Não? Pois, então, é hora de mandá-los às favas e escolher outros.
 
O momento é de reflexão e seriedade. O voto digitado na urna eletrônica precisa ter raízes no coração do eleitor, deve corresponder a algo escondido no íntimo indomável da própria personalidade do cidadão, por que se propõe a orientar a totalidade da vida nacional, tendo como pressuposto básico o bem coletivo.
 
Voto não se negocia por brinquedos, passagens, emprego, cestas básicas, telha, cimento, areia, cascalho, dentre outras coisas, distribuídos por políticos fichas sujas, mas deve subordinar-se imperativamente a princípios morais, sociais e idealísticos, porque tem que servir a vida social, com o seu mundo de concepções e exigências.
 
Os fariseus estão preocupados apenas em conservar os velhos hábitos e costumes, esquecendo-se de que a prática política não é somente o gozo das prerrogativas do poder, mas a vigilância sobre a coisa pública, sobre ela influindo pela palavra e pela ação.
Os que estão por aí tentando engrupir a consciência do povo com discursos demagógicos e promessas messiânicas navegam contra a maré. São candidatos passadistas, frutos de acordos eleitoreiros, sem nenhum apego popular. São, enfim, obras mal acabadas de acordos de gabinetes, que grupos dominantes querem meter goela a baixo no povo. Parabéns à arquidiocese de Porto Velho pela cartilha inteligente.
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