ARTIGO - Aspectos do Debate na UNIR – Por Marcos Souza

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Foto: Divulgação

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Realizado na noite de segunda-feira (16) o Debate promovido pela UNIR (Universidade Federal de Rondônia) com os candidatos ao Governo do Estado reuniu Confúcio Moura (PMDB), Expedito Junior (PSDB), Eduardo Valverde (PT) e Marcos Susuarana (PSOL), a ausência de João Cahula (PPS) foi justificada pela assessoria que ele estava em compromissos de campanha. Com o tema Ciência e Tecnologia, os candidatos deveriam discorrer na aplicação nas áreas de saúde, segurança, moradia e meio ambiente, que foram os temas mais recorrentes entre os candidatos.
 
No aspecto informativo das propostas dos candidatos alguns foram coerentes diante dos questionamentos, mas um ou outro deixou escapar redundância, falta de domínio no tema e uma certa pose de palanque. Notório perceber que os candidatos mais desenvoltos com o tema proposto foram Confúcio Moura e Eduardo Valverde, cada um com uma proposta mais sólida e adequada aos questionamentos.
 
Observei que o candidato do PSOL, Marcos Susuarana, era o mais instável dos candidatos, com bons questionamentos, mas sem poder de fogo nas réplicas ou, até mesmo, em alguns momentos um tanto perdido. Não sei se pelo fato de quase não ter participado do debate por chegar bastante atrasado – o que acabou rolando um acordo entre os candidatos, mas ele só pode entrar no segundo bloco, ou seja, já entrou em desvantagem em relação aos outros. Necessário o candidato ter sido mais incisivo, ainda que tenha arriscado um embate com Valverde sobre o plebiscito da Terra e a socialização, mas logo levou um “puxão de orelha” do mediador, Marco Antônio.
 
No microblog Twitter as observações notadas foram que apesar da ótima iniciativa da Universidade em organizar o Debate com os candidatos dentro de uma proposta voltada à área de Educação, com o uso da Ciência e Tecnologia, houve quebra de regras notórias e que dispuseram insatisfações em alguns eleitores e partidários que compareceram ao prédio da Unir. Todo o debate foi transmitido ao vivo pela Record News (canal 58 – aberto). Um dos argumentos
 
Além de uma presopopéia ladainhesca inicial, achei muito taciturno o mediador. Sim, claro, não era um momento de despojamento, mas a flexibilidade e simpatia poderiam ser mais evidente, até mesmo para deixar o Debate fluir com mais naturalidade, as imposições acabaram até mesmo retraindo a desenvoltura de alguns candidatos, que estavam visivelmente incomodados com o tempo disponível para resposta. Os 15 segundos finais para cada candidato dar o seu recado, foi algo surreal.
 
No fringir dos ovos houve um apuro inapto de Susuarana ao lhe dar com assuntos que exigiam mais articulação no confronto das respostas, principalmente as réplicas, quando, ao que parece, havia uma preocupação clara do tempo disponível. Expedito Júnior, seguro, apresentou bons argumentos, mas faltou mais domínio no tema proposto e por alguns instantes o discurso ficou característico como de palanque. O interessante observar que havia uma troca de gentilezas entre ele o candidato Eduardo Valverde, pois até os questionamentos eram amenos entre eles.
 
Valverde, apostou no seu conhecimento como administrador e se saiu bem. Apesar de correr com as respostas mostrou boa articulação nas propostas e coerência. Confúcio Moura parecia ainda mais a vontade dentro do domínio do tema, em determinado momento ao fazer uso de um questionamento ao candidato Susuarana sobre o emprego da ciência e tecnologia na saúde em Rondônia caso fosse eleito, acabou sobrepondo a resposta do candidato do PSOL respondendo na réplica com mais propriedade.
 
Lamentável a falta do candidato do PPS, João Cahula, que mesmo sendo avisado com bastante antecedência sobre o debate apresentou uma justificativa pífia para o seu não comparecimento. Tudo bem que o debate ficou restrito e poderia ter sido mais amplo, mas as regras não permitiam, mas o que pareceu é que na verdade a suposta falta de domínio técnico ou específico do atual candidato da situação não faria frente a outros com mais embasamento. No Twitter alguns formadores de opiniões, até mesmo opositores do candidato, apontaram que foi uma estratégia para não fazer feio diante do debate com um tema tão... Digamos, acadêmico. Mas feio ficou do mesmo jeito, pois o não comparecimento caracteriza uma falta de compromisso que os outros candidatos tiveram e enfrentaram com a classe acadêmica e a população, que acompanhou in loco ou via TV.
 
No geral, o debate foi positivo em alguns aspectos, como apresentar a postura de cada um dos candidatos diante do eleitor e ver as idéias sobre o tema proposto. Porém por outro lado ficou restrito o tema, a abordagem em alguns momentos ficou ameno demais, até mesmo nos questionamentos dos candidatos entre eles. Nesse ponto somente Susuarana ameaçou um confronto com Valverde, que soube contornar a situação, mas foi, assim, o momento mais emocionante entre eles.
 
O eleitorado aguarda de fato um debate mais incisivo entre os candidatos e com amplitude que atenda as dúvidas sobre o candidato que deve assumir o palácio Getúlio Vargas em 2011.
 
Marcos Souza é jornalista e editor-chefe do Rondoniaovivo.com
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