Idaron continua fiscalizações de prevenção ao Mal da Vaca Louca

Idaron continua fiscalizações de prevenção ao Mal da Vaca Louca

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Foto: Divulgação

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Diante da Instrução Normativa 41, de 08 de outubro de 2009, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que trata sobre os procedimentos a serem adotados na fiscalização de alimentos para ruminantes (bois, vacas, búfalos, ovelhas, cabritos e carneiros), a Idaron vai fazer 102 fiscalizações em várias propriedades do Estado até o final do ano. No momento, 56 propriedades rondonienses já foram visitadas pelos técnicos da Agência de Defesa Sanitária para verificar se os produtores rurais estão fornecendo produtos destinados à alimentação de ruminantes como a cama de frango, resíduos de criação de suínos e farinha de carne e osso.
 
A nova legislação indica que é dado um novo destino aos bichos que ingerirem tais alimentos proibidos. Entre outras determinações, a principal delas enfatiza que àqueles que tiverem acesso à alimentação composta por produtos e subprodutos de origem animal serão abatidos em frigoríficos com inspeção oficial em até 30 dias após a constatação da irregularidade, ou terminado esse prazo, serão sacrificados e destruídos na propriedade.
 
“Vamos a todas as regiões de Rondônia. Porém, vamos dar prioridade à região do Cone Sul, onde há gado criado em confinamento, à Bacia Leiteira, na região de Ji-Paraná, Jaru e Ouro Preto do Oeste, além de Pimenta Bueno, Espigão do Oeste e Cacoal, onde há vários aviários e grande produção de cama de frango. Das 56 propriedades visitadas, não encontramos nenhum indício da utilização de proteína animal na alimentação de bois, vacas, búfalos, ovelhas, cabritos ou carneiros, o que é bastante animador. Porém, caso seja encontrado algum indício, vamos identificar os animais e enviar as amostras de ração ao laboratório oficial do MAPA. Caso seja constatada a presença de proteína animal na alimentação, os animais serão enviados para abate em frigorífico com inspeção oficial ou sacrificados na propriedade, sem direito à indenização”, disse Ney Azevedo, veterinário e fiscal de defesa sanitária da Idaron.
 
Controle
 
Dando cumprimento à Instrução Normativa 41, a Idaron faz um rigoroso controle no destino da farinha de carne e osso, utilizada na alimentação de aves, peixes e suínos. Já a cama de frango é utilizada como adubo e fertilizante na agricultura em geral. “Fazemos este acompanhamento para que estes produtos não sejam fornecidos aos ruminantes, e assim, protegê-los da Encefalopatia Espongiforme Bovina (Mal da Vaca Louca)”, afirmou Ney Azevedo.
 
O aumento da preocupação da Agência de Defesa Sanitária de Rondônia aconteceu após o abate de um lote de bovinos e interdição de uma fazenda em Terenos, no estado do Mato Grosso do Sul, além da coleta de várias amostras de alimentações com interdição provisória de propriedades e análise do material em São Paulo. “O alerta máximo é necessário para que não corramos o risco de ter algum animal contaminado pelo Mal da Vaca Louca”, destacou Leandro dos Santos, diretor técnico da instituição. 
 
Trabalho
 
Além das fiscalizações nas propriedades rondonienses, a Idaron faz um trabalho de educação sanitária com os produtores rurais. “Junto com as visitas, os técnicos da Idaron fazem um trabalho de orientação aos pecuaristas para que não utilizem a proteína animal na alimentação dos ruminantes, já que é a principal via de transmissão do Mal da Vaca Louca, mesmo não havendo nenhum caso registrado dessa doença no Brasil”, aponta Ney Azevedo.
 
Quem tiver informações ou indícios da utilização de proteína animal na alimentação de bois, vacas, búfalos, ovelhas, cabritos ou carneiros pode ligar para o Disque-Denúncia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA): 0800-704-1995. A ligação é gratuita e não é necessário se identificar.
 
Doenças
 
Cama de frango, dejetos de suínos, farinha de carne e ossos, e qualquer produto que contenha, em sua composição, proteínas e gorduras de origem animal são subprodutos proibidos na alimentação de ruminantes. Leite e derivados não estão na lista oficial de alimentos não permitidos.
 
Os motivos da proibição são os riscos que o uso traz para a sanidade do rebanho nacional. Dentre as doenças que podem decorrer da utilização destes alimentos está a Encefalopatia Espongiforme Bovina, mais conhecida como “Mal da Vaca Louca”.
 
Recomendações
 
Para evitar maiores transtornos, a Idaron alerta os produtores rurais para as seguintes recomendações:
 
  • Não forneça aos animais (bovinos, bubalinos, caprinos e ovinos) proteínas de origem animal como cama de frango e farinha de carne e ossos.
  • Antes de alimentar os bichos com rações, concentrados e suplementos protéicos, confira no rótulo destes produtos se não há os dizeres: “USO PROIBIDO NA ALIMENTAÇÃO DE RUMINANTES”.
  • Caso haja o preparo de rações, concentrados e suplementos protéicos na propriedade, tenha a certeza de não misturar alimentos para animais não ruminantes (cavalos, suínos e frangos) na alimentação de ruminantes. Mantenha estes alimentos controlados e separados para não haver o risco de contaminação no transporte, armazenagem, pesagem e no cocho dos animais.
  • Mantenha sempre os comprovantes e notas fiscais de compra de rações, concentrados e suplementos protéicos, além das matérias-primas, caso estes alimentos sejam preparados na propriedade.
  • Quando usar cama-de-frango e/ou esterco de suínos como fertilizantes em pastagens e capineiras, permitir o pastoreio de ruminantes, somente após 40 dias da incorporação do fertilizante ao solo.
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