Dizer-se que a administração do prefeito Roberto Sobrinho gasta muito mal os recursos públicos, extraídos dos contribuintes, não constitui nenhuma novidade.
Na dúvida, é só reparar a péssima qualidade das obras contratadas ou executadas pela prefeitura, nos quatro cantos da cidade e também em alguns distritos, como é o caso de Jaci Paraná.
Exemplo do que se afirma acima, pode ser observado nos serviços de infra-estrutura e asfaltamento de algumas ruas da capital, como a Benedito Inocência da Silva, entre as avenidas Mamoré (JK I) e Guaporé (Nova Porto Velho).
Some-se a isso a dinheirama enterrada na inacabável obra da avenida José Vieira Caúla, um marco da incompetência e do desrespeito à população.
Essa, porém, não parece ser a única modalidade administrativa na qual se especializou a administração petista. Há outras, dentre elas, a gastança desenfreada com combustível (óleo diesel e gasolina).
Não é brincadeira o que a frota da prefeitura vem bebendo. E a Secretaria Municipal de Serviços Básicos é a recordista nessa prática nefasta.
De janeiro a dezembro do ano passado, a SEMUSB, controlada com mão-de-ferro pelo secretário Jair Ramires (ex-arquiinimigo político de Sobrinho e, hoje, seu aliado), queimou, nada mais nada menos, do que quatro milhões de reais com a aquisição de óleo diesel.
Para ser mais exato: R$ 4.289.954,54. Foram quase dois mil litros do produto. E mais de duzentos e setenta e dois mil reais de gasolina. É mole?
Em segundo lugar, vem a Secretaria Municipal de Administração, a SEMAD do “companheiro” Joelcimar Sampaio, que, de janeiro a novembro, incinerou mais de três milhões de reais do contribuinte com a compra de óleo diesel.
Diante disso, não é preciso ser especialista em coisa nenhuma, nem freqüentar os meandros da administração municipal para saber quanto gastaram, no mesmo período, as secretárias de Obras, Educação e Saúde. E o que dizer da compra de cascalho? Os números são impressionantes...!