A Federação FITRAC e Força Sindical distribuíram nesta segunda-feira (05) o “Informativo FITRAC”, no qual faz várias acusações infundadas sobre supostos prejuízos que o Acordo Coletivo atual estaria causando e por pouco não provoca novo caos na obra da Usina de Santo Antônio na madrugada desta terça-feira (06). Dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Construção (STICCERO) tiveram que passar a noite dentro da obra esclarecendo a categoria sobre o processo de negociação em andamento.
Tanto a FITRAC, quanto a Força Sindical são presididas por Antônio Acácio Moraes do Amaral que procura desacreditar o STICCERO, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e os órgãos públicos de defesa dos trabalhadores. A ação tem o claro objetivo de incentivar a categoria a promover tumultos, já que ela não teria mais, na opinião de Amaral, em quem confiar.
Amaral acusa que a Data-base não pode ser tratada com a futilidade com que a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), o Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região (Presidência). Está clara a intenção de “jogar” os trabalhadores contra os órgãos públicos e prejudicar o necessário processo de mediação.
AMARAL TRAIU EM 2008 OS TRABALHADORES DA CONSTRUÇÃO
Os fatos comprovam que a verdade é que o sindicalista Antônio Amaral traiu os trabalhadores da Construção quando ele assinou em 2008, através de procuração, uma Convenção Coletiva que tinha validade de dois anos abrangendo as duas Usinas do Madeira, com pisos salariais miseráveis, como o de meio-oficial em R$ 520,00 e oficial em R$ 601,00.
A Convenção do Amaral, que está registrada no Ministério do Trabalho e Emprego com o nº RO000073/2008, não tinha nenhum dos direitos atualmente garantidos e foi derrubada graças à ação firme do MPT e da Justiça do Trabalho; além do movimento feito por uma oposição sindical liderada pelo atual presidente do STICCERO, Raimundo da Costa, o Toco.
IRRESPONSABILIDADE
Segundo informações, pessoas teriam sido infiltradas dentro do canteiro de obra com o claro objetivo de provocar terrorismo, inflamar os trabalhadores e desacreditar as entidades sindicais, o Ministério do Trabalho, o Ministério Público e, até mesmo, a Justiça do Trabalho.
Esta ação irresponsável teria o objetivo de provocar o caos e poderá trazer graves prejuízos aos trabalhadores, à economia do Estado e para todo Brasil, visto que estas obras são de fundamental importância para garantir o desenvolvimento do nosso País.