Com as atividades paralisadas desde março de 2008, quando foi interditada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a usina de calcário voltará a produzir e atender aos agricultores de Rondônia com calcário.
Foi assinado nesta quinta-feira, 1.º, pelo secretário executivo da Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater), Sorrival de Lima, e o presidente da Companhia de Mineração de Rondônia (CMR), Gilmar Luiz de Andrade, convênio passando para a Emater a responsabilidade pela operacionalização da usina de calcário, situada no município de Espigão do Oeste.
A usina tem uma jazida de, aproximadamente, 250 milhões de toneladas de calcário a ser explorada por cerca de 200 anos. De grande utilidade na correção da acidez e por melhorar o aproveitamento dos nutrientes do solo, o calcário é muito procurado pelos agricultores que querem melhorar suas terras. Segundo o presidente da CMR, a proposta é que a usina produza 3.500 toneladas por mês.
O calcário será oferecido ao preço de 40 reais a tonelada, ficando o transporte por conta do solicitante. "A prioridade é atender a demanda dos agricultores familiares, proporcionando assim uma melhora no desenvolvimento agrário", diz Sorrival. No caso dos pequenos agricultores o governo já garantiu transporte gratuito da usina até a sede de cada município. "Com isso todos os agricultores familiares terão calcário a preços igualitários, independente da distância de suas propriedades", comenta Sorrival, lembrando que anteriormente, o pequeno agricultor tinha que bancar as despesas do transporte, inviabilizando financeiramente a aquisição do produto para as propriedades mais distantes.
O secretário da Emater diz ainda que já têm 10 mil toneladas de calcário britadas e que agora serão moídas para serem distribuídas aos agricultores.