DESCASO – Comunidade de Guajará-Mirim protesta contra abandono do complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré – Fotos

Enquanto isso o IPHAN, através do seu superintendente regional Beto Bertangna, prefere se preocupar em picuinhas e enquetes de internet do que realizar o seu trabalho de preservação do nosso patrimônio...

Da Redação

24 de Junho de 2010 às 09:07

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DESCASO – Comunidade de Guajará-Mirim protesta contra abandono do complexo da Estrada de Ferro Madeira Mamoré – Fotos

Foto: Divulgação

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A história do estádio de Rondônia vem a cada dia mostrando que não resistirá por muito tempo, obras mal elaboradas, e uma seqüência de erros vem acabando com os últimos resquícios da cultura viva do nosso estado.

Em Porto Velho, as obras realizadas no pátio da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, com já foi relatado por varias vezes pelo Rondoniaovivo, vem derrubando prédios históricos, transportando de forma errada peças do museu e varias outras aberrações que comprovam a péssima gestão do nosso patrimônio histórico. O IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) através do seu superintendente regional Beto Bertangna, prefere se preocupar em picuinhas e enquetes de internet do que realizar o seu trabalho de preservação do nosso patrimônio.

Enquanto isso, na cidade histórica cidade de Guajará-Mirim, a degradação do acervo da Madeira Mamoré mostra a que nível de descuido nossas autoridades chegaram. A comunidade da Pérola do Mamoré simplesmente cansou de esperar uma atitude do Governo Federal e resolveu realizar uma manifestação em frente ao museu da estrada de ferro.

A comunidade se uniu e deu um abraço simbólico no museu, além de espalhar faixas com dizerem que expressam a revolta por ver algo de tamanha magnitude abandonado por nossos representantes. Muito da cultura de Rondônia e principalmente das cidades de Porto Velho e Guajará-Mirim estão agonizando e pedindo por socorro.

“Existe dinheiro sim, uma quantia está disponível na Caixa Econômica Federal para que seja realizado o trabalho de restauração, o que acontece é que a burocracia e a extrema falta da competência de muitos gestores acabam impedindo que esse dinheiro seja usado da forma correta”, afirmou um morador de Guajará.

Aliás, o Iphan nacional poderia monitorar seus funcionários da superintendência de Rondônia para verificar como o nosso patrimônio permanece às traças enquanto os blogs de responsáveis locais do instituto são atualizados constantemente.

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