Trabalhador da BS Construtora é maltratado dentro do canteiro em Jacy Paraná - Vídeo

A promessa de salários inverídicos e melhores condições de trabalho são os principais fatores que atraem os trabalhadores nordestinos para Rondônia.

Trabalhador da BS Construtora é maltratado dentro do canteiro em Jacy Paraná - Vídeo

Foto: Divulgação

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Na manhã desta quinta-feira (10/06), ao atender uma denúncia de pagamentos irregulares e maus tratos por parte de trabalhadores da empresa BS Construtora, oriunda do Mato Grosso, foram constatados que realmente a empresa vem abusando da boa fé de trabalhadores que são trazidos de fora do Estado e aqui são tratados de forma desumana.
 
A promessa de salários inverídicos e melhores condições de trabalho são os principais fatores que atraem os trabalhadores nordestinos para Rondônia. Outra constatação foi a de que o senhor Amauri, funcionário de confiança da empresa, e também conhecido como delegado, um velho conhecido dos trabalhadores da BS Construtora, por agressões a trabalhadores, é o agenciador da empresa no Piauí onde o recrutamento é realizado.
 
Um exemplo é o caso do senhor Cleudo Victor da Silva, que foi deixado ao descaso doente por cinco dias pela empresa, sendo que este tem problemas de ordem psicológica e faz uso de medicamentos controlado, fato que agravou ainda mais situação do funcionário, que antes da chegada do STICCERO teve um surto de descontrole emocional e por pouco não cometeu suicídio as margens da BR 364.
 
O motivo do transtorno emocional se deve ao fato de que o trabalhador está com seus salários atrasados, falta de comunicação com a família, pois a comunicação no canteiro é limitada e principalmente pelo desinteresse da BS Construtora em encaminhar seus trabalhadores para os procedimentos médicos e hospitalares.
 
“Mesmo diante da situação de saúde do empregado a empresa, em momento algum se predispôs a dar a devida atenção médica que o trabalhador exigia”, relataram alguns funcionários da obra.
 
Porém, com a chegada do Sindicato, a insensibilidade da empresa deixou de existir, após cinco dias de sofrimento, repentinamente demonstraram o interesse de encaminhar o trabalhador para o atendimento médico, o que revoltou mais ainda os trabalhadores que solicitaram ao STICCERO que o conduzisse até Porto Velho, o que foi prontamente atendido.

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