Técnico da EMATER/RO orienta sobre qualidade e comercialização do café

O técnico da EMATER/RO Benedito Alves com experiência em qualidade e comercialização do café há 40 anos fez uma ampla explanação sobre o tema para que o produtor tenha um ganho real na comercialização e o consumidor possa degustar um produto com qualidade

Técnico da EMATER/RO orienta sobre qualidade e comercialização do café

Foto: Divulgação

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O técnico da EMATER/RO Benedito Alves com experiência em qualidade e comercialização do café há 40 anos fez uma ampla explanação sobre o tema para que o produtor tenha um ganho real na comercialização e o consumidor possa degustar um produto com qualidade.
A classificação do café é uma fase muito importante no processo da comercialização desse produto. É importante e necessário que o produtor conheça pelo menos um pouco do sistema, para poder avaliar o seu produto. A determinação da qualidade do café brasileiro compreende duas fases distintas: a classificação por tipos ou defeitos e a classificação pela bebida.
 
Além desses dois aspectos principais o café pode também ser classificado por: peneira; cor; torração; descrição. A classificação do café por tipo é feita com base na contagem dos grãos defeituosos ou das impurezas contidos numa amostra de 300g de café beneficiado. Esta classificação obedece à Tabela Oficial para Classificação, de acordo com a qual cada tipo de café corresponde a um número maior ou menor de defeitos encontrados em sua amostra.

 

Para conhecer sua qualidade, realiza-se a prova da xícara, pela qual o provador avalia as características de gosto e aroma do café. A classificação da bebida tem dois objetivos fundamentais: conhecer a qualidade do café a ser comercializado e definir as ligas ou blends que valorizem determinados lotes de café. Benedito explicou que o estado de Rondônia cerca de 98% da produção é do tipo “Conillon” e apenas 2% do tipo “arábica” o que faz as torificadoras importares este último para ter o perfeito equilíbrio no produto que chega até o consumidor.

“Seguramente produzimos um café de qualidade em nosso estado, mas o consumidor deve ficar atento quanto a qualidade do mesmo. E para isso é importante na hora de comprar o produtor nem sempre o mais barato é saudável porque ao invés de saborear um café de qualidade o consumidor vai tomar a chamada água preta”, orientou o técnico Benedito que chegou em Rondônia no ano de 1978 a convite do engenheiro agrônomo Assis Canuto.
Dica para um bom café
Use sempre água mineral ou filtrada . Não deixe a água ferver. Ele deve estar a, no máximo, 92 graus. Caso contrário, a perda de oxigênio altera a acidez do café. Para saber o ponto certo, é preciso observar se a água está em movimento, mas sem bolhas grandes. Um pó de boa qualidade é essencial para um café mais saboroso. E o coador de pano ainda é o mais usado na hora do preparo.
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