Convocação para a Copa e o ginásio Cláudio Coutinho – Por Domingues Jr.

Da Redação

12 de Maio de 2010 às 15:11

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Convocação para a Copa e o ginásio Cláudio Coutinho – Por Domingues Jr.

Foto: Divulgação

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A história...

Assim como tudo na vida, nem sempre os melhores vencem. Um acidente, um lapso de memória, uma infelicidade na hora H podem tirar da disputa o melhor atleta, o melhor candidato, o melhor time. Foi assim em tantas Copas e poderá ser assim de novo. Primeiro porque, assim como o Brasil, alguns times não disputarão a competição com força máxima. Capricho dos treinadores? Disciplina? Decisão tática e técnica? Difícil saber ao certo por qual razão Maradona não quis Zanetti, Gago e Cambiasso, ou Lippi abriu mão de Totti, Balotelli e Cassano. De Dunga então, nem se fala...

Se repete

Certamente os torcedores italianos e argentinos também estão debatendo em rodas e redes o que teria levado seus técnicos a não levar alguns ídolos. Em alguns casos dá até para entender: os três da Azurra citados acima são como Adriano, absolutamente imprevisíveis. Mas ao contrário do brasileiro todos estão no melhor de sua forma. Bem como os hermanos, três excelentes jogadores que Dom Diego preferiu desprezar.

As lições...

Inglaterra, Espanha, Portugal, Alemanha e outros grandes preferiram enviar para a batalha sua força máxima. Também porque nesses países não existe a abundância de craques que temos por aqui e a Argentina tem por ali.

Permanecem

E Copa tem outro fator histórico que precisa ser levado em conta e que abriu meus comentários de hoje: nem sempre os melhores vencem. Que o diga o Brasil de 50, a Hungria de 54, a Holanda em 74 e 78, e nós, outra vez, em 82. por isso a África do Sul certamente deve reservar alguma surpresa ou rasteira em times considerados melhores e no ponto. Bom para o Dunga, que por teimosia preferiu abrir mão de jogadores melhores em suas posições para manter de pé sua igrejinha. Que os anjos digam amém. Eu nem fazer as preces irei mais.

De esportes

E termino o papo de hoje mudando de mala pra saco: o ginásio de esportes Cláudio Coutinho. Que leva o nome do comandante brasileiro na Copa de 78, quando saímos da competição sem perder nenhum jogo. A praça de esportes, que tem sido alvo de polêmicas em função da utilização para eventos que não são do esporte, é o retrato de uma cidade que ainda vive de improviso em muitos segmentos. O fato de não termos um Centro de Convenções afeta a vida de atletas e desportistas que tem no Coutinho um dos poucos refúgios para a prática esportiva na Capital. Não que o ginásio seja uma maravilha, mas é o que temos. Quer dizer, pouco ou quase nada para o esporte, nada ainda para eventos de grande envergadura. Queremos ser grandes?

Direito ao esquecimento

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