A linguagem da politicalha – Por Valdemir Caldas

Da Redação

12 de Maio de 2010 às 14:55

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A linguagem da politicalha – Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Aproxima-se o período eleitoral. A linguagem da politicalha busca, por todos os métodos, dissimular a sua inoperância com uma aparente preocupação das questões sociais.

Enganam-se, esses abutres, quando acreditam que tal procedimento ficará distante do julgamento popular. Se depender da maioria da população, isso não passará em brancas nuvens.

É oportuno, portanto, que o eleitor analise os acontecimentos, com todas as implicações, para não incorrer em erro, escolhendo candidatos mais comprometidos com os interesses grupais do que propriamente com as legitimas aspirações da coletividade.

Política, com “P” maiúsculo, é aquela praticada de maneira transparente, sem os vícios e as mazelas do passado. Os que estão por aí buscando permanecer na crista da onda, sem, contudo, atentarem para a realidade social que atravessamos, cairão do cavalo.

O povo não mais quer saber de falácias, nem de discursos recheados com tintas de civilidade, mas vazios de conteúdo ético e nulo de alcance social. Tampouco está interessado em oposição gratuita, por simples tática ou ambição política. Quem assim proceder, colherá o azedume de sua semeadura maldita.

Não vamos esperar que o Congresso Nacional aprove o projeto da “ficha limpa”. Pelo contrário, vamos escorraçar dos quadros políticos rondonienses os canalhas que se elegeram corrompendo o eleitorado desavisado e, ainda hoje, se mantêm na vida pública saqueando o erário.

Não esqueçamos, também, dos dilapidadores do patrimônio rondoniense, aqueles que entregaram nossas instituições (CERON e BERON, por exemplo) a preços de banana podre. A Rondônia dos nossos sonhos e das nossas aspirações só ganhará contornos e formas ideais quando cada um de nós estiver disposto a mudar a face deformada da nossa política.

Imbecil, portanto, o eleitor que insistir em queimar mira com políticos caricatos e lideranças passadistas, até porque isso seria um retrocesso.

O futuro do nosso estado não pode ficar à mercê da politicagem cega e insana, destituída de conteúdo ético e colocada a serviço de meia dúzia de espertalhões, travestidos de cidadãos decentes. São vermes, os quais derramam, no vaso sanitário, seus resquícios de vergonha na cara.

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