Enfim - Extrema de Rondônia é município! - Por Zé Gaúcho

Da Redação

24 de Março de 2010 às 17:39

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Enfim - Extrema de Rondônia é município! - Por Zé Gaúcho

Foto: Divulgação

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No dia 19 de março de 2010 ao meio dia, o governador Ivo Narciso Cassol com seu Vice João Aparecido Cahulla, assinaram em Extrema, a lei que criou o município de Extrema de Rondônia, incorporando todos os distritos da ponta do abunã. No entanto, um cerimonial mal encomendado pelo deputado Valter Araujo, que se diz dono da “sesmaria” (região), ofuscou a espontaneidade de pessoas renomadas das localidades, que se viram impedidos da participação direta aos regozijos onde, por obrigação de oficio, deveria haver um destaque ao trabalho dos pioneiros ou idealistas desta causa, que sentiram-se trocados por um “escoteiro de movimento paredista”, ou por algumas flechas de alguns índios, com todo respeito à servidão e pronta resposta que os Kaxararis sempre tenham nos emprestado.

Mas a encomenda do cerimonial falhou e muito grave. Quase passou esquecido o visionário ex deputado Reditário Cassol, autor do projeto raiz, também não foram lembrados nem o saudoso José Augusto da Silva (Zé Augusto) que com Geraldo (Barbudo) Teixeira de Assunção encabeçaram o abaixo assinado raiz em 1988/89; seria injustiça não citar o papel do nobre ex-deputado, hoje prefeito de Ouro Preto do Oeste, Alex Testoni, que propôs a emenda 57/007 acrescendo o artigo 46 às disposições constitucionais transitórias, onde fora aberto a janela jurídica para resgatar a causa... além da postura firme e isenta do nobre presidente do legislativo estadual, deputado Neodi Carlos; e o pobre vivente Zé Gaúcho, que descreveu em prosa, crônica e verso todo suporte jurídico que sustenta a causa emancipacionista, poderia ter sido lembrado ao menos pela coincidência da passagem do seu aniversario (19/03/1948), ou como membro efetivo e ativo da comissão interdistrital pela emancipação, ou certamente adotou-se a máxima popular: “santo de casa não faz milagre”; mas aqui o milagre ficou evidente, mas insistiu-se em “maquiar um santo milagreiro” para assumir a paternidade. Mesmo que os vizinhos olhem desconfiados “pro menino“ e não vêem “NELE” os caracteres do pretenso pai... como na versão do deputado do programa humorístico do SBT: A praça é nossa, onde “Ele” ( o deputado) mesmo pergunta: entendeste?... não entendeu? Nem “Eu”... apesar da alegria que todo novo Ser que vem ao mundo desperta na vizinhança, nos parentes e nos pais, não há como esconder os comentários ou a suspeita que o “pretenso pai” não apresenta ou não imprimira os caracteres ao MENINO.

“Ninguém dá o que não tem nem colhe o que não plantou”; na administração publica uma falha pode neutralizar todos os méritos. Porém quem não seleciona a semente que planta, não pode pensar ou querer colher “louros” espalhando sementes de “carrascal“! A VÁIA BEM MAIÚSCULA que o deputado levou em Vista Alegre do Abunã na manhã de 19/03 na ultima sexta feira, reflete o quanto o “alcaide” é indesejável em toda a ponta do abunã.

O preço da ingratidão é a “morte”!

O deputado Valter Araújo inverteu a história da luta pela emancipação, trocando todos os personagens reais pelos “ficcionistas” Aparecido Bispo e as “flechinhas” de alguns índios.

Há um provérbio que define ao pé da letra este episódio: “a pecha da ingratidão é sem duvida o pecado capital, que nem a morte consegue RESGATAR.”

“Vamos descontaminar a ponta do abunã enquanto houver tempo...”

Extrema de Rondônia RO, 21 de março de 2010

José Hermeto Mazukewicz

(Zé Gaucho)

Membro da comissão interdistrital

Encarregado do encaminhamento jurídico

Direito ao esquecimento

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