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CENA DA CIDADE II - Banco lotado deixa usuarios em situação caótica
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Foto: Divulgação
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É o que se comprovou, claramente, em uma rápida visita à agência da Avenida Carlos Gomes, em pleno Centro da cidade, na manhã desta sexta-feira (5/3). Centenas de trabalhadores da construtora Camargo Corrêa se espremiam dentro da agência e, do lado de fora, uma imensa fila esperava – embaixo de um sol escaldante - para adentrar na unidade financeira. Os trabalhadores, responsáveis pela construção da Usina de Santo Antônio, se misturavam ainda com os clientes e usuários do Bradesco, proporcionando uma cena desesperadora.
Um exemplo disso se percebeu quando uma usuária teve que ter atendimento emergencial de saúde. Em certo momento, uma profissional médica atendeu à senhora que, cansada de esperar o atendimento e pressionada pela maciça presença de pessoas dentro da agência, teve complicações de pressão e passou mal.
“O descaso dos bancos com o atendimento bancário se repete em todos os dias de pagamento dos trabalhadores das usinas. É mais um reflexo nítido da problemática da não contratação de funcionários. Essa carência de profissionais bancários nas agências prejudica o atendimento. E olha que estamos falando de um banco que lucrou mais de R$ 9 bilhões no ano passado e não investe nas condições de trabalho e na conseqüente melhoria de atendimento ao público. O banco concentra o pagamento destes milhares de trabalhadores em poucas unidades e, assim, causa dois problemas ao mesmo tempo, prejudicando tanto os trabalhadores da construção civil quanto aos seus próprios correntistas e clientes antigos, sem mencionar ainda a sobrecarga de trabalho para os bancários”, detalhou o presidente do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro (SEEB/RO), Cleiton dos Santos.
Ele acrescenta que o sindicato tem intensificado sua campanha de conscientização da população, para que os cidadãos denunciem esses abusos e que os bancos contratem mais funcionários.
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