Durante a segunda reunião ordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Usinas do Madeira, ocorrida na tarde desta terça-feira (4) no plenário da Assembléia Legislativa, os membros da comissão, levantaram alguns questionamentos através de requerimentos apresentados ao presidente da CPI, deputado Tiziu Jidalias (PP).
O deputado estadual Edson Martins (PMDB) questionou sobre os recursos destinados às compensações, de que forma serão aplicados. Edson Marins, solicitou uma planilha de valores.
Já o deputado Wilber Coimbra (PSB), cobra esclarecimentos sobre as aquisições de materiais permanentes ou transitórios. “Eu gostaria de colocar esse questionamento para a Fecomércio. De que forma esses materiais estão sendo adquiridos, onde estão sendo comprados. O ICMS está sendo gerado aqui? E sem esquecer da contratação de mão-de-obra, que em sua maioria vem de outros Estados. Temos que valorizar o que é nosso”. Ressaltou, o parlamentar.
Para o deputado Kaká Mendonça (PTB), as dúvidas estão relacionadas aos valores de compensação destinados à saúde, uma vez que parte das compensações são destinadas à este setor. “Esta é uma preocupação muito grande para todos nós, podemos ver todos os dias os hospitais públicos do Estado, como o Hospital de Base e o João Paulo II, superlotados. Nós já vivemos um caos na saúde”. Salientou, Kaká.
Ainda durante a reunião, ficaram definidos os órgãos e empresas que serão convocados e convidados para esclarecerem os tais questionamentos. Serão encaminhados ofícios para as Empresas Santo Antônio Energia, Consórcio Jirau, PCE Engenharia, Promotoria de Justiça, IBAMA, Instituto Chico Mendes, SEDAM, Ministérios Público Federal e Estadual e ainda para o autor do projeto, o Senhor José Eduardo Loureiro.
Ficou definido para o próximo dia 10, em reunião da CPI, para que sejam ouvidos primeiramente o IBAMA, ICMbio e SEDAM, pela parte da manhã e em seguida no mesmo dia, já na parte da tarde, serão ouvidos os Ministérios Públicos Estadual e Federal juntamente com o Senhor José Eduardo Loureiro, autor do projeto. Uma nova data será definida para ouvir os representantes das empresas construtoras.
“Como presidente desta comissão, gostaria de esclarecer mais uma vez que a nossa intenção é de dar agilidade no andamento dessas reuniões. Até porque esta CPI tem um prazo legal a ser cumprido, 90 dias”. Afirmou, Tiziu.
Ainda estiveram presentes na reunião os deputados, Jair Mioto (PSB) E Lebrão (PTN).