Painel Político – ( CPI de Jirau. Roberto e vontade de ser governador) – Alan Alex

CPI de Jirau

Um passarinho contou que a CPI das Usinas é sob encomenda. Os dois consórcios serão "investigados", mas o alvo real é Jirau. Além disso o caso envolveria a compra de peças para turbinas. Um desacerto "comercial" seria o estopim. A idéia, segundo o pássaro, é criar dificuldades para vender facilidades. Na Assembléia a CPI vai de vento em popa e muito em breve deve começar a pipocar coisa errada por aí. É só esperar.

Acabou

Falando em Jirau, o “centro de lazer” que foi mostrado em reportagem exclusiva do Rondoniaovivo na semana passada vai deixar de existir. Só falta paralisarem as obras por causa disso agora.

Correria

Roberto Sobrinho, prefeito de Porto Velho já deu a largada para ser o candidato ao governo pelo PT. Ele andou marcando com as regionais uma agenda de visitas para tentar convencer a “companheirada”. Fico com dó de Porto Velho. Se com o prefeito por aqui a cidade já está um caos, com ele viajando em campanha aí que a coisa vai desandar mesmo. Até porque ele não entrega a prefeitura de uma vez, fica naquele chove-não-molha.

Dobradinha

 E Valdir Raupp anda cercando a senadora Fátima Cleide para que saiam juntos em uma dobradinha ao Senado, caso Roberto consiga ser o candidato do PT. Para Raupp já está tudo certo, Roberto seria candidato ao governo com o vice do PMDB (que não seria Confúcio), ele e Fátima saíriam a reeleição, assim como Valverde. Falta combinar com o restante da turma.

Incerto

Porém, por mais vontade que Roberto tenha para disputar a eleição ao governo,apenas isso não basta. O grupo de Fátima dentro do PT é forte e já demonstrou em situações anteriores que sabe dar a volta por cima. E nada tira da cabeça da senadora e de seu grupo que agora é a hora. E ela tem como base os 25 por cento de votos válidos que teve nas eleições de 2006.

Relembrando

Naquele ano Fátima disputou a eleição praticamente sozinha contra Ivo Cassol, que já estava com a popularidade em alta. Os demais candidatos, como Amir Lando e Carlinhos Camurça não chegaram sequer a decolar. Embasada nessa votação que a senadora tem certeza que é ela que vai para a disputa.

Já Roberto

Não passa de Porto Velho. No interior seu nome é visto com desconfiança. O eleitorado das cidades vem acompanhando as obras inacabadas, a incompetência no gerenciamento de recursos e os escândalos que envolvem a atual administração municipal. Isso, aliada ao carisma de chuchu do prefeito, certamente vai inviabilizar seu nome junto a “companheirada”.

Uma pena

O que é ruim para a Capital. Com Roberto em campanha o vice, Emerson Castro poderia demitir todo o secretariado municipal e nomear técnicos competentes e pessoas comprometidas com a cidade, diferente dos que aí estão. Quem sabe ele conseguiria resolver alguns problemas crônicos criados pela administração do Roberto.

Número dois

O PMDB pensa em lançar o nome de Sueli Aragão, ex-prefeita de Cacoal como segundo nome para disputar o senado. Ela é uma espécie de “plano B”. Se der tudo errado, ela vai para a disputa.

Em Guajará

Almir Candury é o maior pesadelo que Raupp enfrenta. Almir não larga o PMDB e ele é ruim de voto. Disputou em 2008 o cargo de vice-prefeito ao lado de Dúlcio, do PT. Conseguiu afundar a chapa. Dúlcio era o favorito para vencer as eleições, mas quando declarou que seu vice era o Candury, a coisa desandou. E ele, por ser da velha guarda, domina o partido na região e arruma confusão comtodo mundo por lá. Isso tem deixado Raupp um bocado irritado, já que Candury não tem votos nem para se eleger vereador.

Devendo

O chefe da Casa Civil do Governo do Estado, Odacir Soares anda dando uma “canseira” no condomínio em que mora sua filha, Sílvia Soares. A moça é diretora da rádio 93,3, de propriedade da família. O imóvel está com as contas de energia elétrica atrasadas há 12 meses, assim como a taxa de condomínio. Curioso é a Ceron não cortar o fornecimento de energia, se fosse de outra pessoa, teria agido no segundo mês de atraso.

Do leitor

Um leitor dacoluna quer saber onde andam os policiais militares que faziam a fiscalização do trânsito até o ano passado, que coibiam o abuso de motociclistas com escapamentos barulhentos e os carros com som em volumes obscenos. Boa pergunta meu caro, eu também gostaria de saber o que anda fazendo o batalhão de trânsito da PM. O Detran alega falta de convênio entre a prefeitura e a PM. Só que tem um detalhe que os burocratas esquecem, eles são servidores públicos e ao presenciarem uma infração e não tomarem providências estão sendo coniventes. Mas, quem fiscaliza isso né?

Prioridade

Crianças e adolescentes terão prioridade na fila de transplantes de órgãos. Essa é uma das mudanças no regulamento do Sistema Nacional de Transplantes, assinado ontem pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Quem tem menos de 18 anos receberá primeiro órgãos doados por pessoas da mesma faixa etária. Além disso, os menores de idade também poderão se inscrever na fila de transplante de rim antes de entrar na fase terminal de uma doença crônica. A inscrição poderá ser feita a partir do momento em que a necessidade de um transplante futuro for confirmada por médicos. Além das novas regras para crianças e jovens, outras mudanças foram anunciadas com o objetivo de diminuir as filas de espera por órgãos – que no Brasil tem quase 64 mil pessoas. Doadores com doença transmissível passam a poder doar para pacientes que tenham a mesma doença e a doação entre pessoas vivas sem parentesco, que antes era proibida, agora será possível.

Alternativa

O governo vai propor que pequenos traficantes, desarmados e sem comprovação de ligação com o crime organizado, não peguem cadeia. A ideia é usar penas alternativas para que essas pessoas não sejam cooptadas dentro de presídios pelas grandes redes criminosas e permitir que a polícia se concentre nos grandes traficantes. “Não é nenhuma questão de bondade ou leniência com o tráfico. É uma questão de estratégia”, afirma Pedro Abromavay, secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça. Essa e outras mudanças na lei antidrogas devem chegar ao Congresso até o final do ano. Especialistas no assunto dividem opiniões. “Quem acaba na cadeia é o criminoso pequeno, que vende droga para sustentar o próprio vício ou como forma de subsistência”, diz Sonia Drigo, consultora do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais. “O ambiente prisional brasileiro é da pior qualidade”, afirma o coronel da reserva da Polícia Militar José Vicente da Silva Filho. Os que são contra, argumentam que o tráfico vai aumentar com a pena mais branda. “Penas assim serão ridicularizadas pelos bandidos, que vão aproveitar a situação para espalhar a droga para pequenos distribuidores”, opina Luiz Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos em Segurança Pública da PUC-MG

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