Os trabalhadores da Usina de Jirau decidiram na manhã desta quarta-feira (23) a aderirem greve por tempo indeterminado e fizeram protesto na avenida Sete de Setembro, centro de Porto Velho, sem horário marcado para o término da manifestação.
De acordo com informações do CIOP (Centro Integrado de Operações Especiais) outro grupo de trabalhadores fechou a ponte do distrito de Jaci-Paraná, que dá acesso ao canteiro de obras da Usina de Jirau com dois ônibus.
A indignação dos trabalhadores é referente a resistência dos dirigentes do consórcio em atender as reivindicações que estavam sendo negociadas. Os empregadores afirmaram que no atual momento não podem ultrapassar os valores que oferece na tabela de pisos e nas reivindicações apresentadas aos representantes de Jirau, entre elas estão:
· Reajuste de 13,4% descontada a antecipação dentro da Data Base de 2008.
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· PLR (Participação nos Lucros e Resultados elevou-se para 25 horas mensais, totalizando 300
horas ano, vinculando a um programa de objetivos e metas a ser elaborados pelas empresas.
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· Com relação a “Baixada” (Visita periódica a Familiares), ficou oferecido a viagem a cada seis meses, com direito a três dias de visita.
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· Foi ofertado também na contra proposta das usinas, uma cesta básica no valor de R$ 80,00.
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· No item Plano de Saúde, o Consórcio ofereceu assistência médica exclusiva aos trabalhadores, com 100% nas intervenções, pronto para atendimento e atendimento cirúrgico e co-participação de 40% nas consultas e exames laboratoriais.
Diante do não cumprimento das reivindicações apresentada para os empregadores, os trabalhadores exigem que o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva faça alguma coisa para os trabalhadores da construção das Usinas do rio Madeira.

